No original Die kunst der fuge.
Obra do compositor alemão Johann Sebastian Bach da qual não se sabe com certeza a data de início, embora se acredite que foi em 1742, e que ficou incompleta por faltar apenas um pequeno trecho da décima-quarta e última das fugas que compõem este estudo que é considerado o mais completo feito sobre a arte do contraponto. O compositor ainda trabalhava na composição quando ficou doente e faleceu em 1750.
Johann Sebastian Bach |
Numerada como BWV 1080, contém 12 fugas e 2 cânones e esgota as possibilidades de composição para o tema fuga, que consiste em um complexo arranjo entre um tema principal chamado sujeito, repetido e/ou entrelaçado com outro sujeito, que pode ser igual, invertido, espelhado ou com seu próprio tema, podendo ser às vezes chamado de contra-sujeito, podendo também haver um terceiro ou quarto sujeitos, aumentando ainda mais a dificuldade de entrelaçamento entre as diversas linhas melódicas.
A obra foi arranjada em pequenos grupos de composição:
Fugas simples;
Contra-fugas;
Fugas duplas e triplas;
Fugas espelho;
Cânones;
Um arranjo de uma das fugas espelho;
Fuga quádrupla (inacabada).
Esta última fuga inacabada teve três sujeitos desenvolvidos até o final, faltando o quarto sujeito, de modo que a obra pode ser executada, mas sem uma das vozes, embora existam tentativas de compô-la através do conhecimento dos métodos do compositor. Deste modo esta última composição termina de um modo um tanto abrupto deixando no ar o sentimento de ausência do compositor e do fim da era barroca.
O manuscrito do final inacabado do Contraponto 14 de A arte da fuga |
No vídeo o contraponto 14 (inacabado) de Johann Sebastian Bach.
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