segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

DICIONÁRIO MUSICAL - ABOIO

ABOIO

Melodia plangente e monótona com que os vaqueiros no interior do Brasil guiam as boiadas ou chamam os bois dispersos; aboiado.

Exemplo de aboio: Era, era boi! Anda boiada!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

DICIONÁRIO MUSICAL - À BOCA FECHADA


Cantar de boca fechada, suprimindo a pronúncia de palavras e emitindo os sons através dos lábios fechados. O termo mais antigo, mas ainda usado, vem do italiano In boca chiusa tratando principalmente dos exercícios de aquecimento como os vocalizes, porém hoje em dia é uma técnica largamente usada no canto popular sendo mais conhecida pelo termo em inglês (humming = zumbido) onde o ar, não tendo como passar pela boca, vibra nas cavidades nasais.

A banda Crash Test Dummies compôs uma música cujo título é um humming, confira no vídeo:


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

VERBORRAGIAS - MÚSICA E FRASES DE JERRY LEE LEWIS


Sabe aquelas frases polêmicas, engraçadas, geniais ou até mesmo estúpidas ditas por celebridades da música?



JERRY LEE LEWIS



“As outras pessoas – elas praticam e praticam – estes meus dedos, eles têm cérebros dentro deles. Você não diz pra eles o que fazer – eles fazem. Deus lhes deu talento”

“Certamente existem muitas razões para os divórcios, mas a principal é e será o casamento”

Eu costumava ter de beber umas doses de tequila para ficar sóbrio”

“Eu estou certo. Eu sempre estou certo. Uma vez eu achei que estava errado. Eu descobri que estava certo”

“Eu nunca botei fogo em um piano. Eu gostaria de ter conseguido fugir com ele, no entanto. Eu joguei um par deles no rio. Eles não eram bons”

“Eu nunca me achei o melhor de todos, mas eu sou”

“Eu nunca pensei em escrever um livro. Todo mundo tem escrito. Mas um dia eu vou escrever e revelar a verdadeira verdade – a verdadeira verdade. E então eu vou preso”

“Eu vim matar Elvis Presley” (Ao ser barrado armado e bêbado na frente da casa de Elvis que o tinha convidado, mas os seguranças não sabiam)

“Há apenas um Jerry Lee Lewis e isto aqui vai ser um mundo muito triste quando eu tiver morrido”

“Hippies? Ora, eu sou o original”

“Quando olharem pra traz e me verem, eu quero que lembrem de mim não por todas as minhas esposas, embora eu tenha tido muitas, e certamente não por qualquer das mansões ou pela grana alta que eu ganhei e gastei. Eu quero que lembrem de mim simplesmente pela minha música”

“Se eu não pudesse fazer do meu jeito, eu ficaria melhor em casa”

“Se eu tivesse a chance de fazer tudo de novo, eu faria as mesmas coisas de novo. Eu acho que faria, porque se não fizesse, eu perderia algo grande. Eu tive grandes momentos. Eu não gostaria de perdê-los”

“Se o Senhor fez algo melhor do que uma mulher, fez isso só pra Si”

“Seja quente ou seja frio. Se você for morno o Senhor vai te vomitar da boca”

Você tem que andar e falar com Deus para ir para o céu… Eu tenho o diabo em mim! Se eu não tivesse, eu seria cristão”

“Vou para o Inferno, mas vou para lá tocando piano” (Em resposta ao seu primo pastor que queria convertê-lo)




DICIONÁRIO MUSICAL - ABERTURA


ABERTURA

(lat. apertura) Introdução ou prelúdio instrumental a qualquer obra de grande desenvolvimento, como, por exemplo, ópera, opereta, oratório, cantata.

A abertura aparece desde o fim do séc. XVI, antecedendo a suíte e, a partir dos séculos XVII e XVIII iniciando uma obra lírica ou uma série de peças instrumentais. A abertura à francesa comporta um grave encadeado e um allegro, freqüentemente fugado. A abertura à italiana comporta três movimentos curtos distintos, de tempos contrastantes.  A partir do séc. XIX, a abertura ganha personalidade de peça de concerto independente.

Overture (ing.), ouverture (fr.), overtura ou sinfonia (it.), ouvertüre ou vorspiel ou einleitung (al.), protofonia.

No vídeo a abertura de Guilherme Tell de Rossini.


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

DICIONÁRIO MUSICAL - ABEMOLAR


ABEMOLAR

Baixar meio tom uma nota musical. Assinalar com o bemol.

Símbolo do bemol

Na pauta musical um lá bemol

DICIONÁRIO MUSICAL - ABEMOLADO


ABEMOLADO 

Marcado com bemol. Executado em bemol. Nota ou acorde meio tom mais baixo.


Símbolo de bemol

Na pauta um lá bemol

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

JIM MORRISON NÃO MORREU – PARTE 5/5

Leia a parte 1 >aqui<


Até aqui só falei sobre a teoria conspiratória, mas como isto é apenas uma teoria deve-se tentar ver outras possibilidades, então:

Dizem que não foi bem assim.

Estar cheio de problemas pode ser um argumento a favor da teoria de que Jim Morrison forjou sua própria morte, mas não prova nada, tanta gente tem problemas e os enfrenta, um verdadeiro fã de Jim Morrison não deve admitir tamanha covardia, ele não estava em um beco sem saída e podia resolver tudo, mesmo que não quisesse continuar sua carreira musical.

A perseguição política deve ter acontecido realmente, os vários processos judiciais movidos contra ele são um fato incontestável, as autoridades estavam sempre por perto para pegar qualquer deslize dele, mas forjar a própria morte não seria uma solução, seria na verdade o maior presente para quem quisesse processá-lo e acabar com a sua reputação.

O grande problema sobre os testemunhos de amigos é que são sobre coisas corriqueiras, como comentários sobre fugir para uma ilha distante ou se fingir de morto para ter um pouco de sossego, coisa que todo mundo imagina em algum momento. Os testemunhos nem sempre tem uma fonte confiável, principalmente os que vêm de pessoas sem nenhuma ligação com o caso.

Já ouvi falar várias vezes sobre a entrevista em que Morrison falou sobre o envolvimento do governo com as mortes de Janis Joplin e Jimi Hendrix, mas em nenhum lugar consegui encontrar a fonte disso, achei isto apenas no livro Daqui Ninguém Sai Vivo, uma biografia de Jim Morrison, onde ele teria dito para alguns amigos após a morte de Hendrix e Joplin – “Estão bebendo com o número três” – esta parece ser mais uma das lendas do rock.

Capa do livro Daqui ninguém sai vivo

Morrison não comprou a própria sepultura, mas realmente esteve no cemitério Père Lachaise alguns dias antes, participou de uma excursão que visitou os túmulos de várias pessoas famosas que estão enterradas lá e claro, muitas pessoas testemunharam essa visita e lembraram disto posteriormente.

Os detalhes oficiais sobre a morte de Jim são que ele e Pam foram jantar na noite de sexta-feira, voltaram para o hotel e aí pelas 4:00 da madrugada Jim acordou com uma forte tosse – ele já estava tossindo sangue há dois meses e havia consultado dois médicos na França – chegou a vomitar sangue mas disse a Pam que se sentia bem e ficaria melhor com um banho, de modo que ela tentou dormir, mas logo acordou preocupada aí pelas 5:00 horas, quando encontrou Jim deitado na banheira com os braços para fora e um meio sorriso no rosto, o que a fez pensar que ele estava brincando, quando viu que ele estava morto, chamou primeiro os bombeiros que tentaram reanimá-lo, depois um médico e então a polícia, que só chegou por volta das  9:30 da manhã.

Embora não tenha havido autópsia, muitos opinam que Jim deve ter tido uma forte pneumonia com um coágulo nos pulmões que foi conduzido até as válvulas do coração, causando o ataque cardíaco.

A coincidência das datas de morte de Jim e Brian Jones existe mesmo, são exatamente dois anos.

Brian Jones morreu exatamente na mesma data que Morrison, dois anos antes

A rapidez com que tudo foi feito pode ser entendida, Jim estava há pouco tempo na França, seus amigos estavam todos nos EUA, ele nunca se deu bem com sua família, era verão (o que acelera a decomposição) e ele não era religioso (uma cerimônia era dispensável). Sua namorada teve que se virar sozinha, por isso quando o empresário chegou a Paris o corpo já estava pronto para o sepultamento, é aceitável que os dois tenham ficado com medo de encarar o grande circo que seria o funeral de Jim Morrison e o sepultaram discretamente em um lugar em que ele havia gostado de estar.

Há uma foto tirada no necrotério de Paris que se atribui ao corpo de Morrison, o problema é que a tal foto teria sido roubada do necrotério e publicada em um livro chamado “Pesadelos do Rock”, escrito pelo famoso crítico americano John Mendelsohn e o tal livro não é citado em nenhuma lista de livros atribuída a este escritor. {Conforme a contribuição de alguns leitores, esta foto na verdade é do cadáver de Rasputin e Jim já não usava barba quando morreu}.

Foto atribuída ao corpo de Morrison. Na verdade é de Rasputin.

O misterioso atestado de óbito não é tão misterioso assim e o nome de Jim não está escrito errado, o médico escreveu DOUGLAS MORRISON e acrescentou James na linha de baixo.

O atestado de óbito de Jim Morrison

Quando o baterista John Densmore visitou a sepultura de Jim e exclamou - “Mas é pequeno demais!” – deve ter tido a mesma reação que eu tive ao ver a foto do túmulo de alguém tão importante como Jim Morrison. Trata-se de um retângulo no chão, espremido entre outros túmulos, com uma pequena lápide com uma placa metálica onde se lê:
 

JAMES DOUGLAS MORRISON

1943 -1971

KATA TON ΔAIMONA EAYTOY


A inscrição inferior em grego significa “Fiel ao seu próprio espírito”. Porém quando Densmore visitou o túmulo, poucos dias depois do falecimento, teria havido pouco tempo para se fazer a lápide de pedra e a escultura que hoje nem existem mais. O túmulo é muito modesto, daí a surpresa de seu amigo.

Túmulo atual de Jim Morrison

Com a morte de Pamela Courson, toda a fortuna de Jim foi para os pais dela.

O álbum Phantom’s Divine Comedy, Part 1, que muitos acreditavam ter sido gravado por Morrison em 1974, conseguiu manter o segredo por algum tempo mas após o fracasso nas vendas tudo foi revelado. O nome verdadeiro de Phantom era Tom Carson, que se manteve em segredo pois queria assinar um contrato através de um empresário com o qual não tinha um bom relacionamento, mas que tinha influência na gravadora Capitol e conseguiu o que queria.

Tom Carson (Phantom) ao centro

Sobre as diversas aparições, fotos e vídeos onde se alega aparecer ainda vivo o Rei Lagarto é difícil comentar. Pode ser ou pode não ser. Quem sabe com um teste de DNA...

Uma das supostas aparições de Jim Morrison

Simulação de como seria o rosto de Morrison aos 65 anos de idade

O túmulo de Jim Morrison é um dos mais visitados no cemitério em Paris. Um artista esculpiu um busto para ser colocado lá, mas ele foi roubado em 1988. Existem excursões com guias que seguem todos os passos de Jim e os locais que têm algo a ver com a estadia dele na França. As diversas lendas vão ser contadas enquanto o nome dele for lembrado, ou até que ele apareça e prove que está vivo, quem sabe né?

Busto de Jim Morrison roubado em 1988

O cara que dizia para os amigos que queria viver até os 120 anos de idade e até esperar que a ciência conseguisse fazer com que morrer fosse desnecessário, pode estar por aí, em um rancho nos EUA, na África, nas ilhas Seychelles ou até mesmo em Paris, colocando flores sobre o próprio túmulo recheado de sacos de areia.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

JIM MORRISON NÃO MORREU – PARTE 4/5

Leia a parte 1 >aqui<


Em 1974 Jim perdeu a única pessoa com quem podia compartilhar seu segredo. Sua namorada Pamela Courson morreu de overdose por uso de heroína. Talvez isso tenha deixado um grande vazio no Rei Lagarto, pois ainda neste ano, ao completar 30 anos de idade, Jim conseguiu ludibriar os chefões da gravadora Capitol e voltar a produzir um disco, o Phantom’s Divine Comedy, Part 1. Sua antiga gravadora Elektra poderia perceber com facilidade que ali estava seu velho astro, então ele não quis arriscar e foi para outra gravadora. Para o mundo excêntrico do rock as circunstâncias da produção do disco não pareceram nada anormais. Usando o sugestivo pseudônimo de Phantom, ele fez os contatos por meio de um produtor que mostrou o material da banda, fez o contrato e assinou para as gravações. Assim, como um fantasma, Jim Morrison podia ser ouvido depois de morto. Mudou o estilo das letras e com músicos novos a sonoridade também mudou um pouco, mas a voz...





Outro problema era apresentar Phantom para o público, e nisto também o nome ajudou, a capa do álbum apresentava uma foto desfocada, fantasmagórica, onde Jim aparecia, mas não podia ser identificado com clareza. Os músicos que o acompanhavam também receberam nomes artísticos. O baterista se chamou simplesmente X, o baixista se chamou Y&W e o tecladista se chamou Z. Apesar de todos estes cuidados os verdadeiros fãs de Jim Morrison ficaram desconfiados e logo havia rumores sobre o novo artista e o projeto ficou restrito a um único álbum.

A capa do álbum Phantom's Divine Comedy Part. 1

Dez anos após a morte de Jim, em 1981, os integrantes do Doors se reuniram em seu túmulo com uma pequena multidão de fãs para relembrar o ídolo. Ray Manzerek pegou uma garrafa de vinho e derramou sobre a sepultura, daí olhou para os fãs e perguntou:

Vocês acreditam que ele realmente esteja aqui?

Dentre os muitos testemunhos sobre as aparições de Jim está a do famoso escritor de horror Stephen King que afirmou ter dado carona para um homem no estado do Texas e que poucas horas depois descobriu que tinha levado em seu carro o próprio Jim Morrison em pessoa.

Em 1998 um fotógrafo chamado Gerald Pitts reconheceu Jim em um rodeio nos EUA, conversou com ele e tirou várias fotos dele. Jim, aos 55 anos de idade continuava sem se preocupar em aparecer em público. O fotógrafo posteriormente afirmou em entrevista ao programa A Current Affair ter encontrado Jim vivendo como criador de cavalos no estado do Oregon e inclusive mostrou as fotos que tirou dele.

Jim Morrison na década de 1990 - criador de cavalos - foto de Gerald Pitts

Jim ainda se deixa fotografar e filmar, pois confia no ceticismo das pessoas, sua tática é não desmentir quando lhe perguntam se ele é Jim Morrison, fazendo com que pareça uma farsa. Veja um dos vídeos dele que podem ser encontrados na rede.



Continua... > AQUI <

domingo, 12 de fevereiro de 2012

JIM MORRISON NÃO MORREU – PARTE 3/5

Leia a parte 1 >aqui<


Em 7 de julho foi feito o sepultamento no túmulo comprado por Jim. Não foi feito velório e nenhum anúncio de sua morte, nem mesmo a sua família ficou sabendo. Apenas cinco pessoas estiveram presentes, a namorada, o empresário e três amigos de Jim. Não houve nenhum religioso ou qualquer testemunha, apenas foram colocadas flores sobre o túmulo. Apesar disso tudo, de alguma forma se espalhou um rumor sobre a morte de Jim Morrison, mas quem tentava entrar em contato com Jim recebia negativas dizendo que ele estava vivo, porém fazendo um tratamento em uma clínica. Um jornal chegou a publicar uma manchete desmentindo o boato – JIM MORRISON NÃO MORREU. Somente no dia 9 de julho, uma semana depois, sua morte foi confirmada publicamente por Bill Siddons, já nos EUA, que declarou:

A notícia inicial de sua morte e do funeral foi mantida em segredo porque aqueles de nós que o conhecíamos intimamente e o amávamos, queríamos evitar toda a notoriedade e a atmosfera de circo que cercou a morte de Janis Joplin e Jimi Hendrix”.


Nem mesmo foram feitas cerimônias em homenagem a Jim. O que pode parecer para alguns um descaso e para outros algo natural, pois Jim não tinha uma religião definida, era na verdade o óbvio, Jim Morrison não havia morrido.

Naquela época as notícias demoravam para se espalhar, de forma que somente no dia 12, três dias após o anúncio a embaixada dos EUA ficou sabendo da morte de seu cidadão em Paris, mas somente no dia 14 é que Pamela pediu e entregou o atestado de óbito de Jim na embaixada. Aqui outra pista, o nome estava incompleto, constava apenas James Morrison.

O baterista do The Doors, John Densmore, viajou alguns dias depois a Paris só para visitar a sepultura de Jim, quando chegou ao local ficou surpreso com o túmulo e exclamou: “Mas é pequeno demais!”

John Densmore baterista do Doors

Dois anos após a suposta morte, Jim já andava despreocupadamente em público, confiava em sua longa barba e na pouca memória das pessoas. Vários relatos de testemunhas surgiram atestando terem visto Jim Morrison andando pelas ruas de Paris e posteriormente em Los Angeles. Ainda neste ano, Jim resolveu abrir uma conta no Bank of America de São Francisco e nem mesmo tentou usar um pseudônimo, assinou James Douglas Morrison. O funcionário que atendeu Jim – Walt Fleischer – só se deu conta tempos depois quando a história começou a aparecer. Desta conta transferiu dinheiro para a Dinamarca. Quando estas histórias apareceram o ex companheiro de banda Ray Manzarek declarou:

Se havia um cara capaz de encenar a própria morte, pagando algum médico francês para conseguir um atestado de óbito falso e colocar sacos de areia com cerca de 70 quilos dentro do caixão e desaparecer em algum lugar desse planeta, África, quem sabe, esse alguém seria Jim Morrison”.

Ray Manzarek e Dim Morrison


Continua... > AQUI <

sábado, 11 de fevereiro de 2012

JIM MORRISON NÃO MORREU – PARTE 2/5

Leia a parte 1 >aqui<


Depois de procurar cuidadosamente, Jim descobre um médico que pode ajudá-lo a fazer toda a encenação. O médico francês Dr. Max Vassile aceita a proposta de Jim e junto com sua namorada Pam acertam todos os detalhes para que tudo dê certo. Ele seria encontrado já morto na banheira do quarto de hotel depois de um pequeno mal estar durante a madrugada, quando diria para sua namorada que estava bem e ela voltaria a dormir. O Dr. Vassile seria chamado pela manhã para fazer todo o resto e fornecer o atestado de óbito.

Em 1 de julho, três dias antes de sua suposta morte, Jim resolve visitar o túmulo que comprou e ver se tudo está em ordem, nesta mesma ocasião comprou o caixão que deveria estar pronto três dias depois para que não houvessem problemas na hora de simular a sua morte.

Túmulo atual de Jim Morrison

Em 3 de julho de 1971, aos 27 anos de idade, Jim simulou a sua morte na rue Beautraillis 17 em Paris, perto da Bastilha. Pela manhã Pamela chamou o médico francês Max Vassile que já estava no local quando a polícia chegou e recebeu todas as informações diretamente dele, que declarou como causa da morte ataque cardíaco. Pam e o médico dispensaram uma autópsia. O médico nunca se pronunciou oficialmente sobre o caso. Jim planejou sua morte neste dia, pois exatamente nesta data havia morrido há dois anos o guitarrista dos Rolling Stones, Brian Jones, esta foi uma pista deixada para os fãs. Também a idade de Jim o colocava no que futuramente seria chamado de Clube dos 27.

Prédio onde morreu Jim Morrison

No dia seguinte Jim embarcou em um vôo para os EUA. Quando a notícia da morte de Morrison foi noticiada, várias pessoas lembraram-se de terem visto ele e Pam se despedindo um do outro no aeroporto de Paris naquele dia.

O empresário do The Doors, Bill Siddons pegou um avião para Paris o mais rápido possível, mas quando chegou ao apartamento o corpo de Jim já estava em um caixão lacrado.



Continua... > AQUI <

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

DICIONÁRIO MUSICAL - Á-BÊ-CÊ


Á-BÊ-CÊ

Composição poética, ordinariamente de 25 ou 26 sextilhas ou setilhas, que celebra feitos heróicos (mas também, às vezes, satírica), e na qual os cantadores procuram iniciar cada estrofe por uma letra do alfabeto na sua ordem tradicional. Costuma-se incluir nos á-bê-cês, como letras obrigatórias, o k e o til, considerando-se este como letra final do alfabeto e fazendo-se a estrofe referente a ele encerrar a composição.

JIM MORRISON NÃO MORREU – PARTE 1/5


As misteriosas circunstâncias da morte de Jim Morrison, que se auto intitulava o Rei Lagarto e Mr. Mojo Rising, geram polêmicas até hoje. São várias as teorias conspiratórias que apontam falhas na história oficial:

- Ele teria morrido de overdose em um bar e sido levado por traficantes para seu hotel;
- Seria um agente da CIA infiltrado entre os roqueiros e precisava sumir do mapa;
- Sua namorada, única beneficiária de seu testamento teria matado ele;
- Teria sido um dos vários mortos pelo governo dos EUA;
- Ou o próprio Chifrudo teria cobrado a alma de Jim após terminar o contrato de sucesso, como teria ocorrido com os outros participantes do Clube dos 27 (leia sobre esse clube macabro > AQUI <.

Vou escrever aqui sobre a mais popular das teorias, que diz que ele forjou a própria morte e está bem vivo, curtindo a vida adoidado.


             Dizem que foi assim:

Jim Morrison, o vocalista da banda The Doors, sempre teve uma personalidade rebelde e revoltada, também era politizado e gostava de ler e escrever, principalmente poesia. Suas performances no palco, cheias de misticismo e insinuações sexuais, suas entrevistas criticando a sociedade de sua época e as políticas do governo dos EUA, principalmente em relação à guerra e sua participação no movimento político New Left (Nova Esquerda), lhe rendiam constantes problemas com as autoridades.


Jim tinha se tornado um alcoólatra, tinha uma tosse constante e usava uma barba volumosa, não era mais o sex symbol de antigamente, tinha nada menos que 20 processos de paternidade contra ele, e estava cansado dos problemas, preferia ser escritor e roteirista, mas não queria jogar tudo para o alto assim de qualquer maneira. Chegou a falar em tom de brincadeira para os amigos que: “Estava velho demais para o Rock n’ Roll, mas novo demais para morrer”. Aí já começaram a surgir as primeiras ideias sobre forjar a própria morte. Em 1970 – um ano antes de sua suposta morte – em uma conversa descontraída com Ray Manzarek, o tecladista do Doors, Jim mostrou um folder de turismo sobre as ilhas Seychelles e disse:

Não seria o lugar perfeito para fugir se todo mundo acreditasse na sua morte?

Antevendo problemas mais sérios com a CIA, ele deu uma entrevista onde insinuava que Janis Joplin e Jimi Hendrix haviam morrido por motivos políticos e que ele seria o próximo.

Em 1971 os integrantes do The Doors resolveram parar por um tempo e Jim aproveitou a oportunidade para se afastar dos problemas e foi para Paris com sua namorada Pamela Courson. Mas mesmo em Paris seus problemas não acabaram. Sob a influência da CIA o governo francês também passou a perseguir Morrison, diante disso suas ideias de forjar a própria morte se intensificaram. Com toda essa perseguição Jim chegou a falar em tom de brincadeira para alguns amigos que iria fugir para a África assim como o poeta francês Arthur Rimbaud.

Jim e sua namorada Pamela em Paris

Ao visitar o cemitério Père Lachaise em Paris no começo de junho – um mês antes de sua suposta morte - e ver grandes nomes sepultados ali como Chopin, Rossini, Balzac, Edith Piaf, Marcel Proust, Molieri e Oscar Wilde, Jim resolve comprar um túmulo no local e este foi o começo dos preparativos. A partir daí ele estava decidido em ir até o fim.

O belíssimo cemitério de Père Lachaise em Paris


Continua... > AQUI <

domingo, 5 de fevereiro de 2012

DICIONÁRIO MUSICAL - ABARITONAR


Tornar (a voz) semelhante à do barítono ou transpor parte musical que não de barítono para de barítono. Tornar-se barítono.

DICIONÁRIO MUSICAL - ABARITONADO

ABARITONADO

Diz-se da voz (especialmente a de tenor) com as qualidades de timbre que a aproximam da do barítono, e do cantor que tem essa voz, ou a qualquer coisa (instrumento, parte musical) a que se deu caráter de barítono.