É uma expressão criada para designar a variação da cinética musical durante a execução de uma música. É a variação da velocidade da música sem ela ser interrompida, são acelerações e/ou retardamentos que podem ser momentâneos ou permanentes durante a execução da peça musical e interferem na dinâmica da música.
É usada de maneira mais generalizada para designar a própria cinética musical, o estudo dos andamentos, mesmo que não variem durante a execução, mas essa não parece ter sido a intenção de Hugo Riemann quando criou o termo em 1884 na Alemanha, que pretendia tratar da riqueza interpretativa dos músicos durante a execução musical.
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| Hugo Riemann |
Há um termo mais antigo que trata do mesmo assunto, chama-se RUBATO (do italiano = roubado), porém as modificações no tempo musical em um rubato dizem respeito a uma ou poucas notas dentro de um compasso. O músico acelera ou retarda a duração de uma ou mais notas mas compensa acrescentando o tempo "roubado" nas notas seguintes, sem alterar o andamento geral da música.
