Sabe aquelas frases polêmicas, engraçadas, geniais ou até mesmo estúpidas ditas por celebridades da música?
LOUIS ARMSTRONG
“A memória das coisas que se foram é importante para um músico de jazz. Coisas como velhos cantando ao luar no quintal em uma noite quente ou algo dito há muito tempo”
“Eu nunca tentei provar nada, só queria dar um bom show. Minha vida sempre foi a minha música, sempre em primeiro lugar, mas a música não vale nada se você não pode colocá-la em público. A principal coisa é viver para esse público, porque você está lá é para agradar o povo”
“Eu ouço bebês chorando, eu os vejo crescer, eles aprenderão muito mais que eu jamais saberei e eu penso comigo... que mundo maravilhoso!”
“Fazer dinheiro não é algo estimulante pra mim. Você pode comprar uma bebida melhor do que um bêbado compra na esquina, mas vai ficar doente como qualquer um e quando morrer estará morto e enterrado igual a ele”
“Há dois tipos de música: a boa e a ruim. Eu toco a boa”
“Nunca toque uma música da mesma forma duas vezes”
“Os músicos não se aposentam, param quando não há mais música em seu interior”
“Parece-me que não é o mundo que é tão ruim, mas o que estamos fazendo, e tudo que estou dizendo é - Veja que mundo maravilhoso seria se tivéssemos uma chance. Amor, amor. Esse é o segredo”
“Se você tiver que perguntar o que é o jazz, você nunca saberá”
“Sempre levei minha música a sério”
“Tenho uma regra para qualquer pessoa. - Se você não me tratar bem, a vergonha é sua”
“Toda música é música popular. Eu nunca escutei um cavalo cantando uma canção”
“Todos nós fazemos o ‘dó, ré, mi’, mas você tem que encontrar as outras notas por si mesmo”
Sabe aquelas frases polêmicas, engraçadas, geniais ou até mesmo estúpidas ditas por celebridades da música?
MAX CAVALERA
(Vocalista e guitarrista do Sepultura e do Soulfly)
“Ah, nas turnês a gente fedia para caralho. Acabava o show e eu não queria tomar banho. Até hoje não gosto de tomar banho. Tocamos no Rio ontem e eu ainda não tomei banho”
“Eu considerava o Sepultura um filho. Quando saí, foi como se o meu filho tivesse morrido, então não queria mais, era como tentar ter uma relação com algo que estava morto”
“Eu era meio tímido. Sempre achei o processo de cortejar meio chato, dava trabalho para caralho, era mais fácil ir à zona e pegar uma vagabunda”
“Eu gosto do Chico Science, gosto de Raimundos, Ratos de Porão, Raul Seixas, Camisa de Vênus (o primeiro disco deles é muito legal), Pavilhão Nove, Câmbio Negro, Dorsal Atlântica, Egberto Gismonti... Do resto eu não conheço muito”
“Foi pior pra minha mãe, que ficou no meio dos dois irmãos. Ele estava com o Sepultura; eu, com o Soulfly: cada um de um lado. Mas, depois que ele saiu do Sepultura, me ligou e quis ser meu irmão de novo. E aí montamos o Cavalera Conspiracy, que é do caralho. Hoje, estamos numa boa. A irmandade da gente tá beleza” (sobre a briga com o irmão Igor)
“Minha mãe continua sendo uma fonte de inspiração para mim”
“'Mother of Dragons' é o apelido que os fãs deram para a minha mulher. Foi uma coincidência com 'Game of Thrones'. Eu assisto a série de TV, mas a música é para a Gloria”
“Nossos fãs gostam de nós porque não somos estrelas. Não somos pelo glamour como o Guns N' Roses. Não agimos como deuses. Estamos nisso pela música, não por drogas, dinheiro ou mulheres”
“Para mim, Derrick Green não foi a pessoa certa para a banda” (sobre o vocalista que o substituiu no Sepultura)
“Sempre curti essa coisa de mendigão tosco, de quem não está nem aí para a imagem”
“Sempre gostei desse lance mais espiritual e exótico das coisas”
“Tenho muito orgulho do Sepultura. Tenho uma tatuagem da banda. Em todos os nossos shows eu toco músicas como 'Roots' e 'Refuse/Resist'. Acho que as pessoas querem ouvir esses clássicos com a voz original”
É um tipo de dança típica do nordeste brasileiro onde os dançarinos literalmente arrastam os pés enquanto dançam.
De maneira mais geral é uma forma popular de se referir a qualquer baile ou reunião para dançar, independente do estilo musical que será usado para a dança. Neste último contexto pode ser chamado de muitas maneiras como arrastado, bate-chinela, bate-coxa, bate-pé, bochinche, bochincho, biqueiro, fobó, forrobodó, fuzo, gafieira, rala-bucho, serra-osso, sorongo, surungo, sumpes, sovacada, subacada.
De maneira geral é uma forma popular de dizer que uma música tem um andamento lento, demorado.
Mais especificamente se refere a um tipo de batida ou toque típico da viola, podendo também ser usado em outros instrumentos como o violão, mas típico da viola. Consiste em arrastar o dorso dos dedos (unhas) em sequência sobre as cordas criando um efeito rasgado e mais alongado no som dos acordes.
É a criação, organização e registro de todos os elementos necessários para a execução de uma obra musical, ou também a modificação de uma música, ou parte dela sem que ela perca o caráter original para se adaptar a novas necessidades estilísticas ou técnicas.
Ela pode sofrer uma ampliação (ou expansão) onde serão usados mais músicos e/ou instrumentos do que na formação original. Ela pode sofrer uma redução quando são retirados músicos e/ou instrumentos que existem na formação original. Pode se manter com os mesmos instrumentos, mas ser modificada para outro estilo musical.
O responsável por este trabalho é chamado de arranjador e não precisa ser necessariamente o compositor original da obra.
Em alguns estilos como o jazz e o blues, onde o improviso é uma característica intrínseca, os arranjos acabam sendo necessários quando se quer tocar uma composição com músicos de outro estilo que não têm experiência no improviso e precisam de algo anotado para poderem tocar.
Também se usa o termo adaptação.
No vídeo um arranjo ampliado para orquestra da música Come together da banda The Beatles.
Pessoa que cria e organiza uma composição musical ou adapta uma determinada música para se enquadrar em um estilo ou formação diferente da original. Veja o verbete ARRANJO >AQUI<
Voltemos ao ano de 1936 e encontraremos José Porphyrio da Paz e sua família sendo despejados de sua casa por falta de pagamento, mas cantando uns versinhos em homenagem ao time do coração, para o qual doavam grande parte do seu dinheiro.
Assim começa a história do hino do São Paulo. Salve tricolor paulista, amado clube brasileiro...
Porphyrio em destaque na foto do dia da fundação do clube (1936)
Porphyrio da Paz era mineiro, mas se mudou para São Paulo e ajudou a reerguer o time de futebol do São Paulo que havia sido fundado em 1930 e fechado em 1935 após uma fusão com um clube de regatas local. Ainda no mesmo ano ele participou da reinauguração do SPFC (São Pulo Futebol Clube), mas a paixão pelo clube era tanta que ele doava grande parte de suas rendas de tenente do exército e farmacêutico para ajudar na manutenção do clube que estava em dificuldades, e isto comprometeu as finanças da família a ponto de no ano seguinte ele acabar sendo despejado de sua casa.
“Quase tudo que recebia ia para o clube. Quando fui avisado da perda da casa, fiquei desolado. Andava de um lado para o outro, sem saber o que fazer. Mas o amor pelo São Paulo foi maior e, em vez de desistir, comecei a cantarolar: "Salve o Tricolor paulista" e compus o hino do clube. Foi cantando o hino que eu e minha família deixamos nossa casa“
Porphyrio da Paz
A partir destes versos iniciais ele resolveu compor o resto da música que em 22 de abril de 1942 foi oficializada como hino oficial do clube, porém havia um detalhe no quinto verso original que passou a causar um certo desconforto alguns anos depois, uma das frases dizia – “Do Palmeiras também trazes” – o que parecia uma referência a um dos rivais locais (o Palestra Itália teve que mudar de nome por imposição do governo se tornando o Palmeiras) era na verdade uma referência a um dos times da fusão que originou o São Paulo (a Associação Atlética das Palmeiras e o Club Athletico Paulistano) então o próprio Porphyrio resolveu trocar Palmeiras por Floresta e posteriormente modificou todo o verso para acabar com o remendo e aproveitou para cantar o hino em uma reunião e ceder todos os direitos para o clube em 29 de abril de 1966.
Porphyrio participou do clube em vários cargos diretores e presidenciais, também participou da construção do estádio Morumbi e foi conselheiro vitalício até sua morte aos oitenta anos de idade em 1983.
O hino tem quatro versos e um refrão que é cantado duas vezes entre os versos. O refrão fala do amor ao time e das glórias do passado, o primeiro verso fala da grandeza do time, o segundo fala do nome do time, o terceiro fala das cores e o quarto declara amor ao time.
São Paulo F.C. (Hino oficial) por José Porphyrio da Paz (1936)
Salve Tricolor Paulista amado clube brasileiro
//Tu és forte, tu és grande, dentre os grandes és o primeiro//
//Oh, Tricolor, clube bem-amado
As tuas glórias vêm do passado//
São teus guias brasileiros que te amam ternamente
//De São Paulo tens o nome que ostentas dignamente//
//Oh, Tricolor, clube bem-amado
As tuas glórias vêm do passado//
Tuas cores gloriosas despertam amor febril
//Pela Terra Bandeirante: Honra e glória do Brasil//
//Oh, Tricolor, clube bem-amado
As tuas glórias vêm do passado//
São Paulo, clube querido, tu tens o nosso amor
//Teu nome e tuas glórias têm honra e resplendor//
//Oh, Tricolor, clube bem-amado
As tuas glórias vêm do passado//
Sobre o time:
Nome oficial
São Paulo Futebol Clube
Data de fundação
26 de janeiro de 1930
Fechado em 1935 por sete meses
Refundado em 16 de dezembro de 1935
Localização
São Paulo, SP, Brasil
Cores
Vermelho, preto e branco
Escudo
Formado externamente por um triângulo sobreposto por um retângulo com fundo branco, tendo internamente um retângulo preto na parte superior contendo as iniciais SPFC e na parte inferior dois triângulos de cores vermelho e preto separados por uma faixa vertical de cor branca.
Mascote
Santo Paulo
Bandeira
Fundo branco atravessado por duas faixas na horizontal nas cores vermelho e preto com o brasão ao centro.
Apelidos
Clube da fé, O mais querido, Tricolor paulista
Estádio
Estádio Cícero Pompeu de Toledo
Mais conhecido como Estádio do Morumbi (1960)
Anteriormente o Estádio do Pacaembu (1940 - 1960)
Primeiramente o Estádio da Floresta ou Chácara da Floresta (1930 - 1935)
Conforme já vimos aqui no Lendas na Música, Bob Marley morreu de câncer em 1981 e isso pouca gente contesta, mas então qual o sentido de dizer que ele foi assassinado? Pois bem, o câncer foi o que o matou, porém a origem da doença é que deixa os conspiracionistas desconfiados. A história contada é a seguinte:
No final da década de 1970 a Jamaica estava passando por um momento de grande confusão política, os dois principais partidos que estavam tentando tomar o poder eram o JLP (Jamaica Labor Party) de linha capitalista e o PNP (Peoples National Party) de linha socialista (o que para muitos é o mesmo que comunismo. Não entraremos nesse mérito) e seus líderes se aproximavam dos dois principais países vizinhos nos extremos dessas ideologias.
O líder do JLP (capitalista) era Edward Seaga e tinha amigos em comum com Richard Nixon e Jimmy Carter (ex-presidentes dos EUA) e pretendia uma aproximação da Jamaica com os norte americanos.
Edward Seaga
O líder do PNP (socialista) que estava no poder era Michael Manley e estava alinhado com o governo comunista da ilha de Cuba.
Michael Manley junto de Fidel Castro na Jamaica
Segundo os conspiracionistas tanto Seaga quanto Manley estavam recebendo ajuda financeira e bélica de seus aliados e formando gangues armadas que recebiam treinamento para possíveis conflitos e execuções de rivais, eles eram enviados para os EUA e Cuba e voltavam com treinamento e armas.
A Agência Central de Inteligência (CIA) dos EUA foi encarregada de interferir nas eleições da Jamaica para impedir que o país caribenho se tornasse mais um foco comunista na região, mas um grande problema estava no maior artista do país, Bob Marley, que era casado com uma cubana, não queria tomar partido, se tornando quase que um inimigo de ambos os lados.
“Os políticos são o Diabo”
Bob Marley
Bob ainda resolveu fazer um festival gratuito na capital para conscientizar a população sobre a insanidade daquela guerra política tentando apaziguar o país que estava armado até os dentes. O evento chamado Smile Jamaica (Sorria Jamaica) foi marcado para o dia 5 de dezembro e os dois líderes tentaram oferecer dinheiro para produzir o evento e obter o apoio político de Marley, mas ele recusou prontamente deixando os políticos bastante irritados. Bob foi ameaçado e pediu proteção. Dois policiais foram designados para vigiar a residência de Marley. O problema é que o gerente de Bob, Don Taylor, pode ter aceitado fundos públicos do partido socialista (PNP) e criado uma falsa impressão de aproximação com a campanha de Michael Manley, e com a eleição se aproximando poderia haver uma tendência de a população acreditar que Bob estava do lado do governo, como o cantor era venerado pelos jamaicanos isso pesaria bastante para um dos lados.
Quem resolveu acabar com o problema foi a CIA. Segundo os conspiracionistas, um método tradicional da CIA para eliminar inimigos era através de seus vícios. Muitos artistas teriam suas doses de drogas secretamente super potencializadas e seus remédios e bebidas misturados com drogas letais, fazendo com que as pessoas próximas destes artistas pensassem que a morte fosse causada pelo abuso do vício já conhecido. Porém Bob só era viciado em Maconha e fica difícil alguém fumar o cigarrinho até cair morto, então foi feita uma tentativa drástica de resolver o problema e ao mesmo tempo mandar um recado para os comunistas jamaicanos.
Na noite de 3 de dezembro de 1976 Bob estava em sua casa localizada em Gordon Town Road na cidade de Kingston. Segundo relatos de testemunhas ele estava com os integrantes de sua banda (The Wailers) na cozinha fazendo uma salada de frutas quando sete homens invadiram a casa, dois portando rifles M-16 e um terceiro armado com semi-automáticas a frente deles. Eles chegaram rapidamente atirando indiscriminadamente, sua mulher foi baleada ainda no pátio levando um tiro na parte de trás da cabeça enquanto protegia os filhos, mas o alvo era Bob que levou um tiro no peito e a bala ficou permanentemente alojada em seu braço esquerdo. O empresário Don Taylor se colocou a frente de Bob para tentar protegê-lo e acabou levando cinco tiros e ficando em uma cadeira de rodas para o resto da vida, também um de seus amigos foi baleado. Cerca de 80 tiros foram disparados e incrivelmente ninguém morreu.
Bob Marley and the Wailers
Os policiais designados para proteger a casa misteriosamente não estavam em seus postos e nenhum dos atiradores foi oficialmente identificado, embora muitos soubessem quem eram, pois o atirador principal era bastante conhecido por praticar assassinatos comprados e não estava com o rosto coberto. Ele seria conhecido como Jim Brown, chefe da gangue Shower Posse e guarda costas de Edward Seaga. Este suspeito posteriormente acabou sendo eliminado pela própria CIA dentro de uma prisão. Isto aparece na biografia de Marley, Catch a Fire escrito por Timothy White.
Apesar dos ferimentos Bob conseguiu participar do show dois dias após o atentado, se apresentando por mais de uma hora para mais de oitenta mil pessoas, ainda com os curativos e com sua esposa Rita ao seu lado usando uma camisola do hospital.
“As pessoas que estão tentando destruir o mundo não tiram um dia de folga. Como eu posso tirar, se estou fazendo o bem?”
Bob Marley
Bob Marley no evento Smile Jamaica
Apesar de tudo isso, dois anos depois em outro evento (One love peace concert), ambos os políticos subiram no palco e descaradamente deram as mãos a pedido de Bob que queria mostrar aos jamaicanos que a união era o melhor caminho.
Manley, Bob e Seaga no One love peace concert
Mas o começo da teoria conspiratória se dá exatamente entre estes dois momentos da vida de Bob, entre o atentado e o festival. Logo que saiu do hospital ele se retirou para a parte mais alta da Jamaica, as Blue Montains, querendo se isolar procurando segurança e paz para se preparar para o show, então a CIA percebendo que não conseguiria eliminá-lo imediatamente começa um plano mais discreto e eficiente.
Quem teria sido designado para a missão era o agente Bill Oxley, especializado em assassinados discretos, que confessou tudo em uma entrevista em seu leito de morte em dezembro de 2017 aos 79 anos de idade.
“Não tive nenhum problema em fazer o assassinato de Bob Marley porque eu era patriota, acreditava na CIA, e não questionei a motivação da agência. Eu sempre entendi que, às vezes, os sacrifícios devem ser feitos para o bem maior”
Bill Oxley
Bill Oxley em seu leito de morte
Segundo o próprio Oxley, ele usou credenciais de imprensa para chegar até Bob se apresentando como fotógrafo do New York Times e obtendo credibilidade e a confiança do cantor, conseguindo assim dar um presente para ele:
“Eu lhe dei um par de Converse All Stars. Tamanho 10. Quando ele tentou andar com pé direito gritou ‘OUUUCH’!”
Bill Oxley
Havia um pequeno metal pontiagudo na ponta do calçado embebido em substâncias cancerígenas que penetraram no dedo de Bob Marley, a partir daí era só esperar que a doença se desenvolvesse. Ele disse que manteve contato com Bob até sua morte para se assegurar que o câncer não seria curado e realmente várias providências que poderiam ser tomadas para eliminar o problema foram descartadas nos anos seguintes.
Há também o relato do integrante do grupo ativista negro Black Panthers, Lee Lew-Lee, que foi ver Bob no seu retiro após o atentado. Segundo ele um homem branco teve permissão para ver Bob Marley no mesmo dia do festival Smile Jamaica se apresentando como fotógrafo de famosos e que estava com uma equipe de filmagem dos EUA para filmar o evento e deu a ele um par de sapatos e que Bob gritou quando o calçou, então verificaram que havia um pedaço de cobre pontiagudo na área do dedão. Segundo essa versão o homem teria lhe dado uma bota e descobriram que ele na verdade era Carl Colby filho do ex diretor da CIA, William Colby, mas aí já era tarde. Essa versão pode ser lida na edição de fevereiro de 2002 da revista Hight Times.
No ano seguinte Bob perdeu a unha do dedo afetado enquanto jogava uma partida de futebol na França, quando foi detectado um melanoma, que normalmente aparece na parte da pele exposta ao sol e não numa parte normalmente protegida, reforçando os argumentos dos conspiracionistas.
O restante da história até a morte de Bob você pode conferir >AQUI<.
Mas será verdade isso?
Fica difícil descobrir, mas quando existe política envolvida dá pra acreditar em tudo, e foi a primeira suspeita dos rastafáris quando a morte de Bob foi anunciada em 1981, parecia muito irreal, um câncer em um local tão improvável do corpo, uma evolução rápida e fatal da doença em alguém que tinha muito a dizer para seu povo e que afrontava os mais poderosos naquela época de guerra fria. Teria sido o crime perfeito?
Eu vejo algumas inconsistências na confissão do tal agente Bill Oxley quando comparado com os outros relatos, ele fala em All Stars, enquanto outros falam em botas, diz que viu Bob calçando enquanto os relatos são de que o homem já havia ido embora, diz que continuou se encontrando com o músico mas as testemunhas dizem que o suspeito foi identificado e que Bob foi alertado sobre ele, parece que Bill viu na teoria conspiratória uma maneira de chamar a atenção para si no final da vida, por outro lado também poderia ter deixado falsas pistas para incriminar outra pessoa, mas os outros relatos são bastante convincentes e cronologicamente aproximados, me parece bem possível que Bob Marley tenha sido assassinado, embora improvável.
Mas a verdade mesmo é que a mensagem de paz do reggae acabou se espalhando por todo o mundo e por todas as classes sociais, principalmente entre os jovens, e grande parte deles nunca sequer viu um cigarro de maconha, a música é que chegou longe, é ela que inspira, não o discurso de ódio tão usado pelos políticos. Se Bob foi realmente assassinado pela CIA a vitória deles foi efêmera, pois Bob Marley está vivo em sua música de amor e de paz.
Bob mostrando o ferimento do tiro
Veja também:
Verborragias - Música e frases de Bob Marley >AQUI<