sexta-feira, 29 de julho de 2011

PAUL MCCARTNEY ESTÁ MORTO (PARTE 8/11)

Leia a parte 1 >aqui<

E finalmente o último e mais famoso álbum com pistas sobre a morte de Paul McCartney, Abbey Road (1969). A capa é mundialmente famosa, talvez a mais famosa de todas as artes para um álbum e nela estão também as pistas mais explícitas sobre a morte de Paul McCartney.




A foto foi tirada quase à frente do estúdio Abbey Road, na avenida com o mesmo nome, onde a banda estava gravando o álbum. Os quatro Beatles atravessam a rua na faixa de segurança em fila indiana como em um cortejo fúnebre. O primeiro da fila é John, todo de branco representando o médico, uma alusão ao acidente sofrido por Paul, logo atrás está Ringo, vestido com um terno preto, representando o agente funerário, o terceiro é Paul, vestido com um terno marrom e descalço, representando o morto e por último George, vestido com roupas simples de jeans, representado o coveiro.



Alguns detalhes em Paul revelam mais pistas, além de ser o único descalço, ele também caminha de olhos fechados e enquanto os outros estão no mesmo passo, com o pé esquerdo à frente, Paul está com o pé direito à frente, pois ele está no cortejo mas o seu destino é outro (o além), ele também segura seu cigarro com a mão direita, embora seja canhoto, revelando a identidade de William Campbel, seu sósia.



A direita há um carro negro estacionado, é o carro fúnebre do cortejo. Mais ao fundo há um carro que acabou de passar exatamente sobre o local em que está Paul (os ingleses dirigem na mão esquerda) representando seu acidente de carro. No lado esquerdo há um fusca (beetle em inglês) em que se pode ler o que está escrito na placa traseira, LMW 28IF, que é uma mensagem cifrada que significa Linda McCartney Widow (Linda MaCartney Viúva) 28 (Vinte Oito “anos”) IF (Se “estivesse vivo”), a mulher de Paul está viúva e Paul faria 28 anos se estivesse vivo.




Na contra-capa há duas pistas, uma em cada lado do nome da banda, à esquerda há alguns furos na parede lembrando o número 3 (3 Beatles), à direita há uma imagem formada por luzes e sombras, ali se pode ver os olhos e a boca de uma caveira que parece estar olhando pra a palavra Beatles (novamente sem o “The”), são os três Beatles mais o morto, Paul.




Na música Come Together há um trecho que diz “one and one and one is three” (um e um e um são três) outra pista sobre quantos são os Beatles verdadeiros.





Continua... >parte 9<


quinta-feira, 28 de julho de 2011

PAUL MCCARTNEY ESTÁ MORTO (PARTE 7/11)

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Novamente um álbum associado a um filme, Yellow Submarine (1969) mas desta vez os Beatles tiveram pouca participação pois estavam esgotados e só cederam as músicas por questões contratuais, somente o lado A tem músicas dos Beatles e duas nem são inéditas.




Na capa os Beatles aparecem sobre um monte que lembra as antigas sepulturas do norte da Europa em que o morto era colocado em uma cova coberta por uma quantidade enorme de terra formando um morro, o submarino é o caixão de Paul.



Novamente na capa aparece uma mão sobre a cabeça de Paul McCartney.



É após o lançamento deste álbum que estoura mundialmente a história da tragédia acontecida em 1966. Após vários anos de pistas um DJ chamado Russ Gibb de uma rádio de Detroit, de prefixo WKNR-FM, recebe em 12 de outubro de 1969 um telefonema anônimo que lhe mostra todas as pistas nos discos e ele resolve ler a lista no ar, e este foi o estopim que espalhou a história. Logo os jornais estavam publicando a lista e tudo se tornou uma grande busca entre os fãs que descobriam cada vez mais pistas escondidas.

O DJ Russ Gibb



Poucos dias depois, ainda no final do mês de outubro de 1969 William Campbell (o falso Paul) viu ameaçada a sua posição como beatle e largou suas férias na Escócia para tentar desmentir publicamente a história, mas já era tarde, a partir daí reportagens, livros e muitas discussões de fãs, continuam tratando do assunto mais escabroso de toda a história do rock.





Continua... >parte 8<

quarta-feira, 27 de julho de 2011

PAUL MCCARTNEY ESTÁ MORTO (PARTE 6/11)

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O álbum seguinte, sem título mas conhecido como The White Álbum (1968) também traz mais pistas.




Com constantes desentendimentos entre os integrantes durante a gravação do álbum branco, o baterista Ringo Starr se retira da banda até ser convencido pelos outros três a voltar depois de duas semanas, durante este tempo o novo Paul (ou Billy) mostra suas qualidades, substituindo Ringo na bateria em duas músicas, Back In The U.S.S.R. e Dear Prudence.



Nas fotos em close se pode perceber a cicatriz deixada pelas cirurgias plásticas feitas para deixar Billy mais parecido com Paul.




No encarte há uma foto de Paul numa banheira só com o rosto para fora da água em meio a espuma, dando a impressão assustadora de que está morto.




Em outra foto Paul está entrando em um ônibus e duas mãos estranhas aparecem atrás dele como se o estivessem conduzindo para uma viagem final.




Na música Revolution #9 se pode ouvir “My fingers are broken and so is my hair” (meus dedos estão quebrados e meu cabelo também), ao ouvir o verso “number nine” ao inverso surge a mensagem “turn me on dead man” (transforme-me em homem morto).



No final da música I’m So Tired, escutada ao contrário se pode ouvir Lennon dizendo “Paul is dead man, miss him, miss him“ (Paul está morto cara, perdemos ele, perdemos ele).




Continua... >parte 7<


terça-feira, 26 de julho de 2011

PAUL MCCARTNEY ESTÁ MORTO (PARTE 5/11)

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O álbum seguinte foi imaginado pelo próprio Paul (ou Billy), assumindo de maneira convincente o lugar de McCartney, seria a trilha sonora para um filme com o mesmo nome, Magical Mystery Tour (1967), e aí aparecem mais pistas.


O nome do álbum, Jornada Mágica e Misteriosa, indica que a busca pelas pistas escondidas ainda continua.

Se a capa do LP for vista de cabeça para baixo, o nome Beatles escrito com estrelas, deixa a entender um número de telefone (5371438). Na época do lançamento do disco, na Inglaterra, quando se ligava para este número se ouvia a mensagem “You're getting closer“ (Você está chegando perto), um estímulo para os fãs continuarem a procura.

Na capa do álbum os Beatles originais estão usando fantasias de animais de cor branca, um ao lado do outro e a frente e abaixo deles está Paul vestido com uma fantasia de morça, de cor preta, simbolizando sua morte.

Também no encarte do LP há uma foto dos quatro Beatles, cada um com uma flor vermelha na lapela, exceto Paul, que traz uma flor negra, novamente simbolizando sua morte.


Na foto central do encarte, na bateria de Ringo está escrito “Love 3 Beatles“ (Amor, 3 Beatles), os Beatles para serem amados são só três.


No interior do álbum há um desenho em que o rosto de Paul está parcialmente coberto, com os olhos fechados e as estrelas formam uma espécie de auréola sobre a sua cabeça.


Em muitas fotos desse álbum Paul está descalço, simbolizando seu contato com a terra, pois está enterrado, também em algumas culturas os mortos são enterrados descalços.

Na música I Am The Walrus se escutam algumas frases gravadas de uma peça de Shakespeare. “Oh untimely death“ (Oh morte prematura), “bury my body“ (enterre meu corpo) e “what, is he dead?“ (o que, ele está morto?), isto tudo se referindo a walrus (morça) que é a fantasia de Paul na capa do álbum.

Na música Strawberry Fields Forever John Lennon fala no final “I Buried Paul“ (Eu enterrei Paul).

Na última música, All You Need Is Love, John Lennon fala, “yes! He is dead!“ (sim! Ele está morto!).

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segunda-feira, 25 de julho de 2011

PAUL MCCARTNEY ESTÁ MORTO (PARTE 4/11)

Paul e Billy

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A partir de Sgt. Pepper’s os fãs mais atentos perceberam uma mudança na técnica musical de Paul McCartney, agora ele estava mais melodioso em seus acompanhamentos ao baixo, sua música estava mais elaborada em relação aos álbuns anteriores, ele já não fazia apenas acompanhamentos símples como a maior parte dos baixistas, usando basicamente os graves, estava melhor. Aí estava a marca musical do novo integrante. Porém, onde aparece mais pistas, é nas músicas.
William Campbel (Billy Shears)

Na primeira canção do álbum, Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, ao final da música se ouve a voz do falso Paul dizendo “Let me introduce to you, the one and only, Billy Shears“ (Deixe-me lhes apresentar, o primeiro e único, Billy Shears, o apelido do falso Paul).

Em Within You, Without You o tema da música é sobre a conformidade em se viver sem alguém, Paul no caso.

Em Lovely Rita há dois trechos com pistas, “caught a glimpse of Rita“ (vi Rita num relance) e “Took her home, I nearly made it“ (Levei-a pra casa, quase consegui) referindo-se à caroneira que distraiu Paul.

Paul e Billy

Em Good Morning, Good Morning há dois trechos que dizem “People running round, it's five o' clock“ (Pessoas correndo por todo lado, são cinco horas) e “nothing to do to save his life“ (nada pode ser feito para salvar sua vida).

Em A Day in the Life há outras pistas, “He blew his mind out in a car. He didn't notice that the lights had changed“ (Ele estourou sua cabeça em um carro. Ele não reparou que as luzes – do sinal – tinham mudado) e “A crowd of people stood and stared they'd seen his face before, nobody was really sure if he was“ (Uma multidão de pessoas parou e assistiu, eles haviam visto seu rosto antes, ninguém estava realmente certo se era ele).



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sexta-feira, 22 de julho de 2011

PAUL MCCARTNEY ESTÁ MORTO (PARTE 3/11)

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Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (1967) é o que tem mais pistas.



Sgt. Pepper’s é o primeiro album em que a banda é apresentada apenas como Beatles, sem o “The” na frente, pois eles já não eram a mesma banda. A arte da capa é a representação do funeral de Paul, é uma colagem com muitos personagens famosos se despedindo do beatle morto, estão todos à frente das flores e da terra retirada da cova, aparecem alí os antigos Beatles, representados por uma foto dos bonecos de cera deles mesmos na fase de 1964, ainda com Paul vivo, tristes, com ternos escuros, olhando para o túmulo, ao lado destes, os novos Beatles, vestindo uniformes coloridos, com o novo Paul de frente e os outros três levemente virados para ele, como se o estivessem apresentando para os fãs (as imagens aqui tem uma boa resolução, você pode baixar e ver os detalhes).




O falso Paul está usando bigode para disfarçar a cicatriz no lábio superior, resultado das cirurgias plásticas que o deixaram quase exatamente igual ao verdadeiro Paul. Os Beatles vivos seguram reluzentes instrumentos de sopro feitos de metal, Paul segura um corne inglês de madeira preta, simbolizando sua morte. Sobre a cabeça de Paul aparece uma mão espalmada abençoando o falecido, levando-se em consideração o envolvimento dos Beatles com a cultura indiana pode ser também uma representação do símbolo jainísta da Mão dos Cíclos de Reencarnação (Jain Hand) que trata da morte e ressurreição.


Abaixo deles está um arranjo de flores no formato do baixo Hofner modelo violino de Paul, colocado na posição para canhotos e faltando uma corda, as três cordas são de cada beatle vivo e a corda faltando é a do morto. No lado direito há uma boneca usando uma blusa onde se lê “Welcome the Rolling Stones” (Benvindas as “Pedras Rolantes”), o que parece ser uma saudação a outra grande banda inglesa é na verdade uma alusão ao destino, que faz as pedras rolarem mesmo que elas sejam inertes, a blusa tem manchas vemelhas como sangue e um carrinho de brinquedo sobre ela também com o interior vermelho, representando o acidente fatal que era o destino de Paul. Na parte de baixo se vê uma estatueta de Kali, um avatar de Shiva, deidade hindú da morte.



Abaixo dos Beatles está um bumbo com o nome do album, se cortarmos ele bem ao meio na horizontal nos dizeres “LONELY HEARTS” e fizermos um espelhamento da imagem de cima, aparece escrito “I ONEIX HE ↨ DIE” que significa I = 1, ONE = 1, IX = 9, HE = ele, ↨ = seta apontando Paul e o túmulo, DIE = morre, então o que aparece é “11 9 ele (a ceta indica que é Paul) morre”, significa que em novembro no dia 9 Paul morreu. O nome da banda está escrito com flores vermelhas um pouco desalinhadas e emendado ao “S” está um arranjo menor que lembra um “O”, formando a frase “BE AT LESO” (está em Leso), indicando a ilha de Læsø na Dinamarca como o local onde se encontra o corpo de Paul.




Na parte interna da capa, Paul aparece duas vezes de costas, ao contrário dos outros e na contracapa está escrito “without you” (sem você) sobre a cabeça de Paul, que é parte do título da canção Within you, without tou, também aí se encontra uma forte pista, no local em que George Harrison está apontando com o dedo da mão direita se lê “Wednesday morning at five o’ clock as the day begins“ (Quarta-feira às cinco da manhã, ao começar do dia), momento exato da morte de Paul.



Continua... >parte 4<

quinta-feira, 21 de julho de 2011

PAUL MCCARTNEY ESTÁ MORTO (PARTE 2/11)

Leia a parte 1 >aqui<

John Lennon nunca aceitou a situação e com o consentimento dos outros integrantes passou a colocar pistas nas capas dos LPs e nas músicas, para que os fãs pudessem descobrir a verdade sobre a morte de Paul. O primeiro álbum a receber as pistas foi Rubber Soul e aí começa a jornada mágica e misteriosa pelas capas e músicas dos Beatles.



Na capa do álbum os quatro integrantes estão olhando para baixo como se olhando para o caixão que está descendo para a cova, para o enterro de Paul.


Na música Girl é dito “A man must break his back to earn his day of leisure will she still believe it when he's dead?” (Um homem deve quebrar as costas para ganhar o seu dia de descanço. Ela ainda acreditará nisso quando ele estiver morto?) falando do descanço eterno de Paul.


Na música I’m Looking Through You há duas frases, “You don’t look different but you are changed, I’m looking through you, you’re not the same” (Você não parece diferente mas você mudou, eu olho através de você, você não é mais o mesmo), parece Paul mas não é, “you were above me but not today, the only difference is you're down there” (você estava acima de mim, mas não hoje, a única diferença é que você está lá em baixo), Paul era considerado o melhor mas agora está enterrado.


Na música In My Life há um trecho em que se escuta “some are dead and some are living” (alguns estão mortos e alguns estão vivos).



No álbum seguinte Revolver, há uma mudança que se tornará comum nas capas dos Beatles, em vez de uma foto há desenhos e colagens para dificultar a identificação do sósia de Paul. John Lennon olha de maneira estranha para Paul que aparece de perfil e há uma mão sobre a cabeça dele, abençoando o morto, uma pista que se repete em outros álbuns.


Na música Taxman se ouve “my advice to those who die – taxman” (meu conselho aos que morrem – um taxidermista), um taxidermista faz com que um morto continue parecendo vivo, empalhado.


Na música Eleanor Rigby há um trecho que diz “Father McKenzie wiping the dirt from his hands as he walks from the grave” (Pai McKenzie – Paul McCartney – limpando a sujeira de suas mãos enquanto caminha de dentro do túmulo) é Billy tentando eliminar suas características pessoais para parecer com o Paul que foi enterrado.


Na música She Said She Said há um trecho que diz “she said I know what it's like to be dead” (ela disse que eu sabia como é estar morto).


E na música Dr Robert é dito “you're a new and better man” (você é um homem novo e melhor) essa foi a frase dita pelo médico responsável pelas plásticas de Billy, o Dr. Robert.



Continua... >parte 3<



quarta-feira, 20 de julho de 2011

PAUL MCCARTNEY ESTÁ MORTO (PARTE 1/11)

Aqui vai uma série de posts sobre o que é a maior e mais longa lenda da história do rock, a suposta morte de Paul McCartney e seu acobertamento em 1966, e uma intrincada coleção de pistas, deixadas pelos integrantes vivos, nas artes dos álbuns e dentro das músicas. Uma história detalhada que vai agradar os beatlemaníacos, teóricos da conspiração e roqueiros em geral. Verdade ou mentira?





Dizem que foi assim.


Londres, madrugada chuvosa de 9 de novembro de 1966, uma quarta-feira. Os quatro integrantes do The Beatles estavam no estúdio na Abbey Road, tinham lançado há poucos meses o álbum Revolver e estavam no auge da fama no mundo todo mas, como em qualquer relacionamento humano eles também tinham seus desentendimentos e por algum motivo Paul McCartney discutiu com o grupo e saiu do estúdio acompanhado de uma garota chamada Rita a quem daria carona, entrou no seu Aston-Martin e acelerou. Alguns minutos depois Paul se distraiu olhando para a bela Rita e às cinco da manhã cruzou um sinal fechado no mesmo momento em que um caminhão passava pela encruzilhada e um violento acidente aconteceu, ambos morreram, Paul foi arremessado com tanta violência que sua cabeça ficou totalmente desfigurada. O empresário da banda, Brian Epstein, que já estava a procura do beatle por causa do desentendimento acabou chegando ao local e logo percebeu o que havia acontecido, Paul McCartney estava morto. A polícia já estava no local mas não conseguia identificar quem era o motorista e Brian não quis identificá-lo para não atrair a imprensa para o local. Logo que os cadáveres foram removidos ele entrou em contato com a gravadora Capitol e começou a pensar em uma maneira de amenizar o impacto do fato negativo sobre a imagem perfeita dos Beatles.
Brian Epstein, empresário dos Beatles

Usando a influência e o dinheiro dos donos da gravadora conseguiram abafar a história por um tempo e tiveram também que avisar John, George e Ringo. Sem consultarem os três integrantes restantes os empresários resolveram encerrar as apresentações ao vivo da banda e procurar um novo baixista para os Beatles, mas perceberam que isto comprometeria os lucros, pois Paul era o preferido das fãs e colocar um novo integrante assim tão repentinamente sem revelar a morte trágica do baixista seria impossível de sustentar por muito tempo. Com a demora de tomarem alguma atitude, se viram em um caminho sem volta e aí surgiu a ideia de achar um sósia de Paul e substituí-lo apenas para a mídia, uma simples armação comercial mas aí surgiu outra barreira, quando expuseram a situação para os integrantes restantes eles não aceitaram e levou um tempo até conseguirem convencê-los de que isto poderia significar o fim dos Beatles, George e Ringo concordaram e John, mesmo não concordando, prometeu não revelar nada. Conseguiram a posse do corpo de Paul e o enviaram para ser sepultado na distante ilha de Leso (Læsø em dinamarquês), no norte da Dinamarca, John foi junto para prestar as últimas homenagens ao amigo. Logo depois anunciaram para o público que a banda pararia para trabalhar no próximo álbum.
Paul McCartney e William Campbel

O próximo passo era encontrar um sósia. Como os Beatles eram muito famosos, ocorriam concursos de sósias por toda a parte e se lembraram que em um desses concursos, realizado alguns meses antes, encontraram um músico chamado William Campbell que era bastante parecido com Paul. Não foi difícil explicar a situação e convencer o desconhecido a assumir a identidade de seu grande ídolo. Daí em diante a história para a imprensa acabou se tornando a história oficial. Agora, com a ajuda de todos, deveriam convencer o público de que William era Paul, mas antes teriam que fazer ele ser convincente. Ele não era canhoto como Paul, não era baixista mas guitarrista e tinha que fazer algumas pequenas cirurgias para corrigir algumas diferenças físicas, porém tinha a voz praticamente igual e para a surpresa de todos tinha ainda mais talento que o beatle original.

No tempo em que estiveram parados, todos treinaram William a tocar baixo como Paul, como um canhoto e o submeteram às cirurgias necessárias, porém houve uma falha nos procedimentos e William ficou por algum tempo com uma cicatriz no lábio superior. Durante este tempo em que se reuniam foram se tornando amigos e passaram a chamar William pelo diminutivo Billy e diziam quando ele chegava “Billy is here” (Billy está aqui) e de brincadeira começaram a chamá-lo de Billy Shears – Billy’S here’s – como se esse fosse o nome dele, mas para o mundo inteiro este passou a ser o verdadeiro Paul McCartney.

Continua... >parte 2<


quarta-feira, 13 de julho de 2011

O DIA MUNDIAL DO ROCK


O Dia Mundial do Rock é comemorado em 13 de julho. Tudo começou por causa de um festival, o Live Aid, nesta data no ano de 1985, as cidades de Londres (Inglaterra) e Filadélfia (EUA) realizaram simultaneamente o evento, que foi organizado pelo músico irlandês Bob Geldof (famoso por fazer o papel principal no filme The Wall e por ser, antes mesmo de Bono Vox, do U2, uma das personalidades mais politizadas do planeta). Ele queria angariar recursos para ajudar a combater a fome na Etiópia esperando juntar uns 70,000 dólares, mas a sua campanha ganhou apoio de muitos músicos de peso e o Live Aid levou vários milhões para a África. O público ficou estimado em cerca de 170 mil pessoas. Entre muitos artistas, o festival reuniu nomes como BB King, Black Sabbath, David Bowie, Dire Straits, Elton John, Eric Clapton, Led Zeppelin, Madonna, Mick Jagger, Ozzy Osborne, Paul McCartney, Phil Collings, Queen, Scorpions, Sting, The Who, Tina Turner, e U2.

O festival foi transmitido ao vivo pela BBC para diversos países e abriu os olhos do mundo para a miséria no continente africano. Vinte anos depois, em 2005, Bob Geldof organizou outro festival, o Live 8, como uma nova edição, com estrutura maior e shows em mais países com o objetivo de pressionar os líderes do G8 (grupo dos 8 países mais ricos do mundo) a perdoar a dívida externa dos países mais pobres e erradicar a miséria no mundo (se políticos tivessem vergonha se sentiriam humilhados por um único homem, sem poder nenhum, ser responsável por salvar mais vidas do que todos eles em toda a história da humanidade), mais de 1000 músicos tocaram neste evento, inclusive esta foi a última apresentação do Pink Floyd. Desde então o dia 13 de julho passou a ser conhecido como o Dia Mundial do Rock.


Bob Geldof ao lado do logo do Live 8 em 2005


A origem do termo Rock n’ Roll relacionado à música se deve ao DJ americano Alan Freed, que organizava festas e tocava músicas negras em seu programa de rádio. Esta era uma gíria que aparecia muito em composições de rhythm n’ blues e se referia ao ato sexual (deitar e rolar). Posteriormente o nome foi abreviado e hoje todo mundo sabe que Rock abrange uma quantidade enorme de estilos musicais – alguns nem sequer lembram aquelas velhas composições misturando blues e country nos anos 50.

O DJ Alan Freed 

Na década de 50, com o final da Segunda Guerra Mundial e a Guerra da Coréia muitas pessoas pregavam uma filosofia de vida em que se devia aproveitar cada momento como se fosse o último. Com o anúncio dos testes atômicos pela União Soviética e um possível "fim do mundo", muito mais pessoas começaram a pensar desta maneira. A revolução de costumes associada ao ritmo empolgante da música tocada por Alan foi fator decisivo para que o estilo roqueiro fosse tachado de delinqüente e se espalhasse como febre entre os jovens. O primeiro hit de sucesso do rock foi Rock Around The Clock, interpretado por Bill Haley. O jeito rock de ser parece que só foi piorando e se tornando mais imprevisível, não é de hoje que fatos envolvendo os roqueiros, tanto no palco como fora dele, são considerados no mínimo exóticos. Há muitas histórias curiosas envolvendo artistas conhecidos que você pode ler aqui no blog LENDAS NA MÚSICA, só para dar um gostinho, aí vão algumas.

- O guitarrista de Ozzy Osbourne, Randy Rhoads só viajava de ônibus, pois tinha medo de avião. Sua morte ocorreu em um acidente envolvendo um pequeno avião e o ônibus da turnê.

- A cantora hippie Janis Joplin quando apresentada ao empresário de Bob Dylan caiu dura no chão, num estado deplorável de embriaguez. Foi contratada no dia seguinte.

- Em função da situação precária em seu início, a banda Cafe Racers decidiu mudar seu nome para Dire Straits, que significa finanças em ruínas.

- John Bonham, baterista do Led Zepelin, morreu sufocado pelo próprio vômito após consumir 40 doses de vodca com suco de laranja acompanhadas de três enroladinhos de presunto.

Já pararam para pensar que antes de serem astros do rock nossos heróis tinham que trabalhar de verdade? Pois aí estão algumas das profissões abandonadas por nomes ilustres.

- Chuck Berry foi cabeleireiro.

- Deborah Harry (do Blondie) foi garçonete de um clube da Playboy.

- Duff McKagan (do Guns n’ Roses) chegou a roubar carros.

- Elvis Presley foi motorista de caminhão.

- Jimi Hendrix foi pára-quedista no exército.

- Joe Cocker foi encanador.

- Ozzy Osbourne foi matador de vacas em um abatedouro.

- Phil Collins foi ator de teatro infantil.

- Sting foi leiteiro e professor.

- Van Morrison foi limpador de janelas.

A história do rock merece muitos posts só pra ela, mas isto fica pra outra hora, pra finalizar aqui vai a análise da revista Variety em 1955 sobre o novo estilo musical que acabava de surgir, a previsão certeira sobre o futuro do rock n’ roll foi...

“NÃO DURA ATÉ JUNHO”