quarta-feira, 20 de julho de 2011

PAUL MCCARTNEY ESTÁ MORTO (PARTE 1/11)

Aqui vai uma série de posts sobre o que é a maior e mais longa lenda da história do rock, a suposta morte de Paul McCartney e seu acobertamento em 1966, e uma intrincada coleção de pistas, deixadas pelos integrantes vivos, nas artes dos álbuns e dentro das músicas. Uma história detalhada que vai agradar os beatlemaníacos, teóricos da conspiração e roqueiros em geral. Verdade ou mentira?





Dizem que foi assim.


Londres, madrugada chuvosa de 9 de novembro de 1966, uma quarta-feira. Os quatro integrantes do The Beatles estavam no estúdio na Abbey Road, tinham lançado há poucos meses o álbum Revolver e estavam no auge da fama no mundo todo mas, como em qualquer relacionamento humano eles também tinham seus desentendimentos e por algum motivo Paul McCartney discutiu com o grupo e saiu do estúdio acompanhado de uma garota chamada Rita a quem daria carona, entrou no seu Aston-Martin e acelerou. Alguns minutos depois Paul se distraiu olhando para a bela Rita e às cinco da manhã cruzou um sinal fechado no mesmo momento em que um caminhão passava pela encruzilhada e um violento acidente aconteceu, ambos morreram, Paul foi arremessado com tanta violência que sua cabeça ficou totalmente desfigurada. O empresário da banda, Brian Epstein, que já estava a procura do beatle por causa do desentendimento acabou chegando ao local e logo percebeu o que havia acontecido, Paul McCartney estava morto. A polícia já estava no local mas não conseguia identificar quem era o motorista e Brian não quis identificá-lo para não atrair a imprensa para o local. Logo que os cadáveres foram removidos ele entrou em contato com a gravadora Capitol e começou a pensar em uma maneira de amenizar o impacto do fato negativo sobre a imagem perfeita dos Beatles.
Brian Epstein, empresário dos Beatles

Usando a influência e o dinheiro dos donos da gravadora conseguiram abafar a história por um tempo e tiveram também que avisar John, George e Ringo. Sem consultarem os três integrantes restantes os empresários resolveram encerrar as apresentações ao vivo da banda e procurar um novo baixista para os Beatles, mas perceberam que isto comprometeria os lucros, pois Paul era o preferido das fãs e colocar um novo integrante assim tão repentinamente sem revelar a morte trágica do baixista seria impossível de sustentar por muito tempo. Com a demora de tomarem alguma atitude, se viram em um caminho sem volta e aí surgiu a ideia de achar um sósia de Paul e substituí-lo apenas para a mídia, uma simples armação comercial mas aí surgiu outra barreira, quando expuseram a situação para os integrantes restantes eles não aceitaram e levou um tempo até conseguirem convencê-los de que isto poderia significar o fim dos Beatles, George e Ringo concordaram e John, mesmo não concordando, prometeu não revelar nada. Conseguiram a posse do corpo de Paul e o enviaram para ser sepultado na distante ilha de Leso (Læsø em dinamarquês), no norte da Dinamarca, John foi junto para prestar as últimas homenagens ao amigo. Logo depois anunciaram para o público que a banda pararia para trabalhar no próximo álbum.
Paul McCartney e William Campbel

O próximo passo era encontrar um sósia. Como os Beatles eram muito famosos, ocorriam concursos de sósias por toda a parte e se lembraram que em um desses concursos, realizado alguns meses antes, encontraram um músico chamado William Campbell que era bastante parecido com Paul. Não foi difícil explicar a situação e convencer o desconhecido a assumir a identidade de seu grande ídolo. Daí em diante a história para a imprensa acabou se tornando a história oficial. Agora, com a ajuda de todos, deveriam convencer o público de que William era Paul, mas antes teriam que fazer ele ser convincente. Ele não era canhoto como Paul, não era baixista mas guitarrista e tinha que fazer algumas pequenas cirurgias para corrigir algumas diferenças físicas, porém tinha a voz praticamente igual e para a surpresa de todos tinha ainda mais talento que o beatle original.

No tempo em que estiveram parados, todos treinaram William a tocar baixo como Paul, como um canhoto e o submeteram às cirurgias necessárias, porém houve uma falha nos procedimentos e William ficou por algum tempo com uma cicatriz no lábio superior. Durante este tempo em que se reuniam foram se tornando amigos e passaram a chamar William pelo diminutivo Billy e diziam quando ele chegava “Billy is here” (Billy está aqui) e de brincadeira começaram a chamá-lo de Billy Shears – Billy’S here’s – como se esse fosse o nome dele, mas para o mundo inteiro este passou a ser o verdadeiro Paul McCartney.

Continua... >parte 2<


3 comentários:

  1. A cicatriz é na verdade marca do acidente, há uma foto dele, com um corte profundo exatamente onde está a cicatriz

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    1. Você está esquentando em sua busca jovem padawan, os próximos posts têm mais pistas :)

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  2. É, vendemos discos pra caramba depois disso. Obrigado a todos que acreditaram, não nos culpem, não criamos o boato, apenas não desmentimos. =)

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