quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

JIM MORRISON NÃO MORREU – PARTE 1/5


As misteriosas circunstâncias da morte de Jim Morrison, que se auto intitulava o Rei Lagarto e Mr. Mojo Rising, geram polêmicas até hoje. São várias as teorias conspiratórias que apontam falhas na história oficial:

- Ele teria morrido de overdose em um bar e sido levado por traficantes para seu hotel;
- Seria um agente da CIA infiltrado entre os roqueiros e precisava sumir do mapa;
- Sua namorada, única beneficiária de seu testamento teria matado ele;
- Teria sido um dos vários mortos pelo governo dos EUA;
- Ou o próprio Chifrudo teria cobrado a alma de Jim após terminar o contrato de sucesso, como teria ocorrido com os outros participantes do Clube dos 27 (leia sobre esse clube macabro > AQUI <.

Vou escrever aqui sobre a mais popular das teorias, que diz que ele forjou a própria morte e está bem vivo, curtindo a vida adoidado.


             Dizem que foi assim:

Jim Morrison, o vocalista da banda The Doors, sempre teve uma personalidade rebelde e revoltada, também era politizado e gostava de ler e escrever, principalmente poesia. Suas performances no palco, cheias de misticismo e insinuações sexuais, suas entrevistas criticando a sociedade de sua época e as políticas do governo dos EUA, principalmente em relação à guerra e sua participação no movimento político New Left (Nova Esquerda), lhe rendiam constantes problemas com as autoridades.


Jim tinha se tornado um alcoólatra, tinha uma tosse constante e usava uma barba volumosa, não era mais o sex symbol de antigamente, tinha nada menos que 20 processos de paternidade contra ele, e estava cansado dos problemas, preferia ser escritor e roteirista, mas não queria jogar tudo para o alto assim de qualquer maneira. Chegou a falar em tom de brincadeira para os amigos que: “Estava velho demais para o Rock n’ Roll, mas novo demais para morrer”. Aí já começaram a surgir as primeiras ideias sobre forjar a própria morte. Em 1970 – um ano antes de sua suposta morte – em uma conversa descontraída com Ray Manzarek, o tecladista do Doors, Jim mostrou um folder de turismo sobre as ilhas Seychelles e disse:

Não seria o lugar perfeito para fugir se todo mundo acreditasse na sua morte?

Antevendo problemas mais sérios com a CIA, ele deu uma entrevista onde insinuava que Janis Joplin e Jimi Hendrix haviam morrido por motivos políticos e que ele seria o próximo.

Em 1971 os integrantes do The Doors resolveram parar por um tempo e Jim aproveitou a oportunidade para se afastar dos problemas e foi para Paris com sua namorada Pamela Courson. Mas mesmo em Paris seus problemas não acabaram. Sob a influência da CIA o governo francês também passou a perseguir Morrison, diante disso suas ideias de forjar a própria morte se intensificaram. Com toda essa perseguição Jim chegou a falar em tom de brincadeira para alguns amigos que iria fugir para a África assim como o poeta francês Arthur Rimbaud.

Jim e sua namorada Pamela em Paris

Ao visitar o cemitério Père Lachaise em Paris no começo de junho – um mês antes de sua suposta morte - e ver grandes nomes sepultados ali como Chopin, Rossini, Balzac, Edith Piaf, Marcel Proust, Molieri e Oscar Wilde, Jim resolve comprar um túmulo no local e este foi o começo dos preparativos. A partir daí ele estava decidido em ir até o fim.

O belíssimo cemitério de Père Lachaise em Paris


Continua... > AQUI <

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