Expressão do latim que significa Cordeiro de Deus.
É uma oração cantada no culto das denominações cristãs mais tradicionais ou em cerimônias de sepultamento. Antigamente em latim, mas atualmente é mais comum ser cantada traduzida para a língua do país. Se baseia em um texto bíblico do evangelho de João no capítulo um, versículo vinte e nove (Jo 1:29) e trata do sacrifício de Cristo pela humanidade aludindo aos antigos sacrifícios de cordeiros na religião judaica. Este momento precede a comunhão (santa ceia) onde são consumidos o corpo e o sangue de Cristo representados por (ou transmutados em) pão e vinho.
Agnus Dei no culto em latim:
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, miserere nobis.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, miserere nobis.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, dona nobis pacem.
Traduzido:
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Agnus Dei para cerimônias de sepultamento em latim:
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, dona eis requiem.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, dona eis requiem.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, dona eis requiem sempiternam.
Traduzido:
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dá-lhes o descanso.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dá-lhes o descanso.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dá-lhes o descanso eterno.
Este tema aparece também fora das cerimônias cristãs em obras de muitos compositores.
No vídeo uma composição de Johan S. Bach. O Agnus Dei da Missa em Si menor - BWV 232.
Sabe aquelas frases
polêmicas, engraçadas, geniais ou até mesmo estúpidas ditas por celebridades da
música?
KEITH RICHARDS
(Guitarrista dos Rolling
Stones)
“A
coisa mais estranha que eu já tentei cheirar? Meu pai. As cinzas do meu pai.
Ele foi cremado e eu não pude resistir a misturá-lo com um pouco de pó. Meu pai
não se importaria e desceu muito bem. Eu ainda estou vivo”
“A
música é uma necessidade. Depois da comida, do ar, da água e do calor, a música
é a próxima necessidade”
“Aconteceu
na Suíça. Alguém colocou estricnina na minha droga. Eu estava em coma, mas
totalmente acordado. Conseguia ouvir todo mundo e diziam: ‘Está morto! Está
morto’ – mas não estava”
“Aprendi
a vomitar do jeito certo. Primeiro, se for possível, encontre um recipiente.
Essa é a regra número um. Daí você despeja em cascata, como um bocejo Technicolor. Ao mesmo tempo, pode ser que você esteja dando
uma cagada, o que é bem difícil, se for capaz de fazer os dois ao mesmo tempo
vou te colocar no Cirque Du Soleil”
“As
grandes músicas são escritas a sós. Elas te arrastam pelo nariz ou pelas
orelhas. É importante não interferir demais nisso, ignore a inteligência,
ignore tudo, só siga-a, onde ela te levar”
“As
grandes regras das brigas de navalha são: – Não tente fazer em casa – O importante
é jamais utilizar a lâmina, ela está lá para distrair seu oponente. Enquanto
ele olha para o aço reluzente chute as bolas dele e acabou. – Esse é o meu
conselho”
“As
pessoas não mudam. Mick Jagger mudou pouco ao longo dos anos... bem, talvez a sua
roupa de baixo... três vezes”
“As
únicas coisas que Mick e eu discordamos são sobre a banda, a música e o que
fazemos”
“Dei
uma navegada na internet e li algumas entrevistas, mas prefiro deixar isso
para os meus filhos. Simplesmente não estou interessado no que pensam outros
babacas do outro lado do mundo. Fora isso, não faz bem para o corpo nem para os
olhos ficar sentado na frente do computador o dia inteiro”
“Durante
dez anos fui o primeiro da lista de quem seria o próximo a morrer. Fiquei
decepcionado quando caí no ranking... Um médico me disse que me restavam seis meses
de vida, mas fui ao enterro dele. Os obituários me interessam muito
ultimamente, mas não confio nos médicos. Não digo que não haja alguns bons, mas
em geral não confio neles”
“É
como o Mein
Kampf*. Todo mundo o tem, mas ninguém
o leu” (sobre o álbum Goddes in the doorway de Mick Jagger) *Mein Kumpf é o livro escrito por Hitler
“Ele
só faz músicas para louras mortas” (sobre Elton John)
“Espelho
meu, quem é mais linguarudo do que eu?”
“Eu
ainda não pus a morte na minha agenda. Eu não quero encontrar meu velho amigo
Lúcifer ainda. Ele é o cara que eu vou encontrar, né? Eu, com certeza, não vou
lá pra cima”
“Eu
fumo maconha o tempo inteiro, é minha erva benigna. É tudo que eu uso, é tudo
que eu faço”
“Eu
tocava sempre que podia pegar numa guitarra elétrica. Estava tentando aprender rocks e blues elétricos – os últimos de Muddy Waters e passava horas e horas no
mesmo trecho, tocando outra vez, outra vez e outra vez”
“Ficar
velho é uma experiência fascinante. Quanto mais velho você fica, mais velho
você quer ser”
“Gosto
do banheiro separado do quarto e detesto ser acordado, portanto, não gostei
nenhum pouco da cadeia”
“Hoje
de manhã, um cara que eu conhecia da escola primária veio falar comigo. Ele tem
todos os discos do Chuck Berry! Chama-se Mick Jagger” (trecho de uma carta
escrita para uma tia em 1961)
“John
Lennon é um tonto! Nunca saiu da minha casa sem ser na horizontal”
“John
Lennon parecia estar concorrendo comigo no que se refere a drogas e nunca entendi
essa atitude”
“Minha
vida foi dedicada a evitar problemas, mas é bem engraçado em quantos deles eu
me meti”
“Não
acredito que os compositores de rock n’ roll tenham de se preocupar com a arte. Boa parte é só
acaso, improvisação... No que me diz respeito, ‘Art’ é só diminutivo de Artur”
“Não
importa de que lado eu fique, eu sei que sempre serei culpado”
“Nunca
percebi que estava loucão, mas provavelmente eu estava”
“Nunca
tive uma overdose no banheiro de outra pessoa. Acho que é o cúmulo da falta de
educação”
“O
que eu achava mais interessante em Chuck Berry era a facilidade com que ele
conseguia deixar momentaneamente de tocar o ritmo para produzir um solo, e em
seguida mergulhar de novo na marcação rítmica. Antes, o guitarrista ficava
muito preso à marcação do ritmo. Agora a diferença entre guitarrista base e
guitarrista solo ficou diluída. Você não pode entrar numa loja e pedir uma ‘guitarra
solo’. Você é um guitarrista, toca uma guitarra, e pronto”
“O
rock
n’ roll é o mais importante. O sexo e as
drogas foram apenas coisas que aconteceram comigo no meio do caminho”
“O
trabalho mais difícil de todos é ser vagabundo”
“Os
pintores têm as telas. Os escritores, os papéis em branco. Os músicos têm o
silêncio”
“Plantei
um carvalho inglês enorme para espalhar as cinzas do meu pai em volta. Quando
estava abrindo a tampa da caixa, uma nuvem de cinzas muito leve foi parar em
cima da mesa. Não podia afastá-la sem mais, então recolhi com o dedo e cheirei o
resto. Pó é de pai para filho”
“Pra
ser sincero, eu nunca tive problemas com as drogas; só com a polícia”
“Quando
eu me drogava, tomava a melhor coisa que conseguia. Se fosse ópio, seria um bom
ópio tailandês. Se fosse ‘cavalo’, seria heroína pura de verdade, nada dessa
merda da rua. Sempre escolhi, exceto quando estava desesperado”
“Se
você quer ser guitarrista comece por uma acústica e aprenda bem até cegar na
elétrica. Primeiro é preciso conhecer essa vadia, ir para cama com ela. Se não tiver uma garota por
perto, durma com ela, tem a forma perfeita”
“Se
você vai chutar uma autoridade nos dentes, melhor que seja com os dois pés”
“Só
há uma doença fatal: a hipocondria, fora essa eu tenho todas as outras”
“Sou
sagitário: metade homem, metade cavalo. Tenho licença pra cagar na rua”
“Você
mantém as costas na parede o tempo todo” (ensinando Johnny Depp a andar bêbado)
“Você
não pode me acusar de nada que eu já não tenha confessado”
“Você
sabe por que o cachorro lambe o próprio saco? Porque consegue. – Os Rolling
Stones ainda tocam na nossa idade porque conseguimos”
Palavra italiana que significa agitado e se refere a uma marca de expressão musical que indica uma interpretação, um qualificativo para um andamento musical, que deve se tornar mais vivo, nervoso, agitado, mas não necessariamente mais rápido, por exemplo:
Allegro agitato
Andante agitato
Presto agitato
Quando este termo aparece escrito na partitura o intérprete pode executar ao seu gosto a intenção do compositor, neste caso a música pode ficar mais agitada.
No vídeo a Sonata ao Piano nº 14 em andamento Presto agitato de Beethoven.
Em
1953, sentado em um restaurante na região da cidade baixa em Porto Alegre, o
grande compositor Lupicínio Rodrigues se preparava para ir a um jogo do seu
time do coração, o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, mas havia um problema, os
condutores de ônibus e bondes estavam em greve e a torcida se encaminhava a pé
para o Campo da Baixada no bairro Moinhos de Vento onde o Grêmio enfrentaria o
Cruzeiro de Porto Alegre...
Assim
começa a história do hino do Grêmio. Até a pé nós iremos...
Lupicínio Rodrigues
Lupicínio
Rodrigues já era um compositor famoso quando decidiu participar de um concurso
para a escolha de um hino para homenagear o cinquentenário do Grêmio, mas ele
não começou a compô-lo de imediato, essa seria uma composição muito especial
para ser feita de qualquer maneira de modo que ele vinha procurando uma boa
inspiração e ela surgiu naquele dia. Os torcedores caminhando para o estádio
deram o impulso inicial e algumas coisas que ele provavelmente já vinha
ruminando há algum tempo foram se encontrando na mente musical do compositor
(carinhosamente chamado de Lupi). Ele teria dito:
“Criarei algo que há de levantar as
multidões esportivas”
Criou
a música, ganhou o concurso e sem querer acabou tendo sua música eternizada
como hino do Grêmio.
A
música foi chamada inicialmente de Marcha do Cinquentenário e foi executada nos
alto-falantes do Campo da Baixada em 16 de agosto de 1953, como era muito
melhor que o hino oficial, chamado Marcha de Guerra, logo passou a ser usado em
substituição ao outro, composto dez anos antes.
Uma
frase motivacional já popular entre os torcedores gremistas era “Com o Grêmio,
onde estiver o Grêmio” formulada por um torcedor e colocada em uma faixa que
era levada para onde havia jogos do Grêmio, Lupi incorporou a frase na letra do
hino junto com sua frase inicial formando o refrão.
A
primeira estrofe fala do cinquentenário e das glórias do time.
A
segunda estrofe fala da fidelidade da torcida.
A
terceira estrofe fala da história do lendário goleiro Eurico Lara, jogador
símbolo do Grêmio, que defendeu o time por quinze anos (1920 a 1935), Lupicínio
o chama de “Craque imortal”, o que acabou se transformando em um adjetivo para
o time – Imortal Tricolor – ele é o primeiro, senão o único jogador da história
a ser homenageado no hino do time.
Eurico Lara
A
composição do hino é de Lupi, mas os arranjos finais da composição couberam ao
maestro Salvador Campanella e foram gravados nos estúdios de uma rádio local.
No vídeo a versão mais moderna do hino:
Hino atual por Lupicínio Rodriguez
(1953)
//
Até a pé nós iremos
Para
o que der e vier
Mas
o certo é que nós estaremos
Com
o Grêmio onde o Grêmio estiver //
Cinquenta
anos de glória
Tens
Imortal Tricolor
Os
feitos da tua história
Canta
o Rio Grande com amor
//
Até a pé nós iremos
Para
o que der e vier
Mas
o certo é que nós estaremos
Com
o Grêmio onde o Grêmio estiver //
Nós
como bons torcedores
Sem
hesitarmos se quer
Aplaudiremos
o Grêmio
Aonde
o Grêmio estiver
//
Até a pé nós iremos
Para
o que der e vier
Mas
o certo é que nós estaremos
Com
o Grêmio onde o Grêmio estiver //
Lara
o craque imortal
Soube
seu nome elevar
Hoje
com o mesmo ideal
Nós
saberemos te honrar
//
Até a pé nós iremos
Para
o que der e vier
Mas
o certo é que nós estaremos
Com
o Grêmio onde o Grêmio estiver //
O
que não se fala muito é que antes do hino de Lupicínio houve outros dois, um
composto em 1924 por Isolino Leal e outro em 1946 de autoria de Breno Blauth.
Primeiro hino por Isolino Leal (1924)
Vibre
em nós a luz da energia que dá fulgo e faz heróis
Músculos
de aço e varonia nos façam da pátria áureos sóis
Do
sul ao norte nos seja prêmio
A
fé no Grêmio invicto e forte
A
nobreza, se o prélio freme, é quem inspira o coração
Da
nossa gente que não treme, e luta sempre como um leão
Do
sul ao norte nos seja prêmio
A
fé no Grêmio invicto e forte
Filhos
do pampa erguendo a fama desta terra de honra e valor
Com
a alma acesa, em viva chama, por ela cante o nosso amor
Do
sul ao norte nos seja prêmio
A
fé no Grêmio invicto e forte
No vídeo o segundo hino do Grêmio (informado erradamente como sendo o primeiro) cantado por Janete Cecin.
Segundo hino por Breno Blauth – Marcha
de guerra (1946)
Abram
alas, abram alas, lá vem o quadro tricolor
Nós
estamos confiantes no nosso onze de valor
Nosso
time da baixada não tem receio de nenhum
Pois
a bola vai ao golo e a torcida quer mais um
O
Grêmio é o tal, não teme seu rival
É
o mosqueteiro do esporte nacional
O
nosso tricolor é um quadro de valor
Ele
é fidalgo é destemido e é leal
Viva
o Grêmio, viva o Grêmio
Não
ganhará o jogo em vão
De
conquista em conquista
Vai
ser de novo o campeão
SOBRE O TIME:
Nome
oficial
Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense
Data
de fundação
15 de setembro de 1903
Localização
Porto Alegre, RS, Brasil
Cores
Azul, preto e branco
(o primeiro uniforme tinha as cores azul e havana, mas
como era difícil achar tecidos nesta cor o havana foi substituído pelo preto)
Primeira foto com o primeiro uniforme
Escudo
Inicialmente era um círculo de fundo branco e detalhes celestes com as iniciais e a palavra FOOTBALL no centro.
A partir da década de 1920 o escudo passou a representar uma bola de futebol, com as costuras daquela época lembrando os gomos de uma bergamota (tangerina ou mexerica) e passou por várias pequenas modificações através dos anos.
O escudo atual é um círculo de fundo branco onde aparecem o ano de fundação acima e o final da sigla do time abaixo; seis gomos azuis; e uma faixa preta com o nome GRÊMIO ao centro. As estrelas inicialmente festejaram a conquista do Campeonato Brasileiro de 1981, a Copa
Libertadores da América em 1983 e o Campeonato mundial Interclubes em 1983. Em uma interpretação mais atual cada estrela engloba um grau diferente de conquistas; bronze = campeonatos nacionais, prata = continentais, dourado = mundiais.
Mascote
Mosqueteiro criado pelo chargista Pompeo no jornal Folha da Tarde em 1946. Simboliza a união e a bravura. Teve várias modernizações com o tempo.
Bandeira
Durante a história do time a bandeira teve várias modificações, a primeira era listrada, a segunda homenageava a bandeira do Brasil (o que foi proibido por lei na década de 1940), a partir daí passou a ter faixas pretas e brancas partindo do centro do escudo.
A bandeira atual tem campo celeste cortado por seis faixas branco e pretas em cruz e xis, com o escudo ao centro. A estrela é em homenagem ao jogador Everaldo que participou da seleção
ganhadora da copa de 1970
Apelidos
Tricolor dos Pampas, Imortal Tricolor
Estádio
Arena do Grêmio (2012) Anteriormente o Olímpico Monumental (1954-2014) Primeiramente o Campo da Baixada (1904-1954)
A palavra tem origem no grêgo (aphonía = sem som) e é um problema no aparelho fonador que se caracteriza pela perda parcial da capacidade de modular sons articulados, embora ainda se possa produzir sons.
Ao contrário do mudo, um afônico consegue se comunicar, mas os sons são baixos e sibilantes. Normalmente a afonia é temporária, causada pelo mau uso da voz ou por alguma complicação inflamatória.