Ou Ars Vetus (Arte Antiga).
Foi um período da música polifônica ocidental que vai do século IX até o XIII. Caracterizado pelos modi (células rítmicas) e ritmos ternários. As formas praticadas são o organum simples ou complexo, o motete profano, o conduit polifônico (de inspiração religiosa) e o rondó profano.
Mais comum entre os compositores da chamada Escola de Notre-Dame na cidade de Paris sendo os mais conhecidos Léonin e Pérotin dos quais não se sabe quase nada além de sua obra musical. Foi nesse período que se iniciou a polifonia no centro sul da Europa com o uso de duas ou mais vozes com melodias diferentes, contrastando com a monofonia onde se cantava apenas uma linha melódia em uníssono ou em oitavas, típica dos trovadores medievais. As composições eram prioritariamente religiosas embora houvesse também música profana. Esta escola teve grande influência na música européia posterior.
Uma partitura da obra Alleluia Nativitas do compositor Pérotin |
Os modi (células rítmicas) propunham a aplicação dos pés métricos literários na música, alternando sons longos e breves divididos por acentos, chamados têmporas e tempos. Isto auxiliava as vozes que cantavam juntas pois o ritmo era mais preciso.
A Ars Antiqua foi sucedida pela Ars Nova que já passou a dar importância à música profana, retomando a monofonia e a improvisação. Até então não existia um nome para este período, foi quando o bispo e compositor Phillipe de Vitry fez o seu Tratado da Ars Nova criando e nomeando a arte anterior como sendo a Ars Antiqua (1324).
Leia sobre a Ars Nova >AQUI<
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No vídeo o Viderunt Omnes de Pérotin cantado pelo grupo Ping Voices (2014).
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