Sabe aquelas frases polêmicas, engraçadas, geniais ou até mesmo estúpidas ditas por celebridades da música?
KID VINIL
“’Eu Sou Boy’ faz parte da minha vida, é uma música que tenho orgulho de um dia tê-la gravado. Nós a fizemos inspirados na new wave, o arranjo é em cima de 'Shake It Up' do sensacional The Cars, do genial Rick Ocasek”
“Durante os anos 90 existia um preconceito muito grande em relação a minha pessoa por causa do sucesso dela. Hoje, o preconceito é menor, mas ainda têm alguns ignorantes por aí, que não tem noção da origem disso”
“Eu não esperava uma biografia, mas o Duca Belintani que é amigo meu há anos e foi meu guitarrista na década de 90 veio com a ideia de me homenagear com uma biografia e eu acabei aceitando. Não esperava um retorno tão bom de imprensa, TV, rádio e público, os lançamentos foram um sucesso e o livro está vendendo bem. Fiquei surpreso e feliz”
“Foi uma época interessante para o rock brasileiro, já que nada acontecia no início dos anos 80. Lá fora, o punk e a new wave reinavam. Foi quando uma nova geração despertou pra isso em nosso país. Pra nossa sorte as rádios abraçaram o novo som”
“Kid Vinil foi um apelido criado em 1979 para um programa de rádio na Excelsior sobre punk e new wave. O nome foi bolado por mim e pelo produtor Pena Schmidt. A origem foi Kosmo Vinyl (manager do Clash) e Kid Jensen (locutor da BBC), Kid de um e Vinil do outro”
“Minha convivência com os punks era difícil, por ser considerado um burguês bem sucedido e fora dos ideais punks. Mesmo assim não deixei de gostar de punk, apenas me afastei pra não criar problemas”
“Muitos me pedem dicas e opiniões sobre bandas novas ou antigas. É muito bom essa aproximação com fãs que acabam se tornando, muitas vezes, grandes amigos”
“Na década de 80, com o Verminose batíamos de porta em porta com uma fita cassete, a cena independente mal existia. Tínhamos que batalhar muito mais pra arranjarmos onde tocar e, além disso, o equipamento que era muito caro. Hoje é fácil ter um amplificador, gravar em um estúdio caseiro, tudo muito mais simples. Pena que com todos esses recursos muita gente não sabe como aproveitar”
“Na década de 80, viajava pra fora e voltava com malas cheias de discos. Continuei fazendo isso até o final dos anos noventa. Depois, com essa facilidade de se comprar tudo online nem é preciso mais viajar”
“Não está cabendo mais em casa e não tem como eu me desfazer porque tem muita coisa com valor não só comercial, mas afetivo” (sobre sua coleção de discos de vinil)
“Naquela época todo mundo queria ter uma música em trilha de novela porque explodia”
“Nenhum de nós esperava que fossemos fazer tanto sucesso, tudo aconteceu de repente. Num instante estávamos no Chacrinha e em todos programas de auditório da TV brasileira. Corríamos o país inteiro fazendo shows, nossas músicas eram executadas à exaustão nas rádios. Eu fiquei assustado com tudo aquilo, tanto que num dado momento tive uma crise de estresse e resolvi dar um basta” (sobre a banda Magazine)
“O livro foi bem legal pra mim, divulgou ainda mais meu nome e me abriu muitos espaços. Realmente, viver de rock hoje em dia não é fácil, mas não é impossível. Não acho que o rock morreu, apenas existem outros meios de se fazer e divulgá-lo” (sobre o livro Almanaque do rock)
“Se o Paul McCartney e o Mick Jagger podem, eu também posso. O Tom Zé tem mais de 79 anos e está aí na ativa, ele é um garoto no palco! Não vou forçar a barra de ficar viajando excessivamente, mas eu curto viajar pelo Brasil, fazer shows no interior. Nunca é tarde para se estar na ativa”
“Só acabou porque cada um foi para um lado na época. Deu tão certo que fizemos muito sucesso” (sobre a banda Magazine)
“Sou muito saudosista. Gosto dos clássicos, mas também da Jovem Guarda, Roberto, Mutantes, Rita Lee, Caetano... E também de coisas da minha geração, como Titãs, Paralamas, Ultraje...”