Sabe aquelas frases
polêmicas, engraçadas, geniais ou até mesmo estúpidas ditas por celebridades da
música?
MARCELO NOVA
(vocalista do Camisa de Vênus)
“A gente ficou oito anos sem gravar, quem sabe
não ficamos outro tempo e voltamos? O Camisa é nosso patrimônio” (Sobre uma
possível volta do Camisa de Vênus)
“A
grande maioria dos artistas vêem a arte como um veículo para atingir objetivos
pessoais”
“A vida é boa, mas não é justa, acostume-se”
“ACM
é uma figura. Nos anos 70, eu tava fumando um baseado. Aí ele chegou num opala
e ficou bem do meu lado. Eu gritei: ‘Diga, meu governador!’ Rapaz, ele saiu da
janela do carro, juntou as duas mãos e ficou fazendo gestos de vitória. Como a
vaidade humana é extraordinária (risos)” (Sobre Antônio Carlos Magalhães)
“Adoro jantar em louça do século XVIII, mas
no meio da coisa posso soltar um pum”
“Aqui ninguém vai dizer ‘tira o pé do chão
galera’, ninguém vai dizer ‘mãozinha pra cima’ e ‘dedo no cu’. Eu não faço
música para adestrar macaco”
“As gravadoras só contratam bandas que tenham
pelo menos um integrante homossexual. Somos um dos últimos grupos
heterossexuais do Brasil”
“Como no Brasil não existem leis para quem é
branco e de alguma forma tem um destaque artístico, então eu o mataria e ainda
sairia ileso” (Sobre o que faria se fizessem um clone dele)
“Depois
que o Raul morreu, as pessoas resolveram me eleger seu herdeiro. Cansei de ser
chamado para homenagens e shows em que eu seria o mestre de cerimônias. Nunca
participei de coisas desse tipo. E antes dele morrer, não importa em que lugar
do Brasil estivéssemos éramos o porra-louca do Marcelo Nova e o cachaceiro do
Raul”
“É
um negócio. Desinformado, desestruturado, sem autenticidade, sem gana, sem
garra, sem coração, sem caráter também. Quem faz rock no Brasil, hoje, são as
bandas que estão na garagem, aquelas que querem se expressar e são totalmente
bloqueadas pela mídia eletrônica. Se esses caras não conseguirem fazer nada,
não vão ser os Inimigos do Rei ou Nenhum de Nós que vão fazer, com toda
certeza. A que ponto chegou o rock brasileiro...”
“Eu
não entendo bem qual é a ligação do Raul com uma escola de samba. Passei um
carnaval com ele e me lembro de que ele preferiu ficar trancado em casa por
quatro dias, ouvindo Elvis Presley. Não dá pra entender como o cerne da obra do
cara, o questionamento de tudo e de todos, acabou perdido em algum ponto”
(Sobre a homenagem a Raul por uma escola de samba)
“Eu
não tenho imóvel, não tenho carro. Tenho discos. Não gosto de forró. Gosto de
Genival Lacerda. Porque é escroto e me cita”
“Eu tava em casa, o telefone tocou, era o Karl Hummel. Ele me disse: ‘Bicho, liguei
a televisão e o apresentador disse que a maior sensação do rock é o Skank. A
gente precisa voltar, cara’ (risos)”
“Genival
Lacerda. Ele é espontâneo como o Jerry Lee Lewis e autêntico como o Chuck
Berry” (Sobre quem era o maior roqueiro do Brasil)
“Hoje é dia da ‘independência do Brasil’, mas
sinto o Brasil tão dependente quanto um mísero usuário de crack!”
“Hoje é dia de eleger dois ladrões lixos”
(Sobre eleições)
“Hoje é dia de Iemanjá, ao entrar no mar leve
um presente ou dinheiro... ‘tá pensando o que? Até os deuses cobram impostos,
(risos) já, já, vou pra praia fazer compras”
“Lembra daquelas garotas que andavam em volta
deles quando eles queriam fazer bandas de rock, antes de fracassarem e virarem
jornalistas? Quem comeu aquelas garotas fui eu, então entendo que eles não
gostem de mim” (Sobre as críticas dos jornalistas)
“Na
música, tínhamos como exemplo de popularidade e calor artístico o Renato Russo.
Hoje temos o Salgadinho!”
“Na
verdade, eu sempre fui um cara bem-humorado. Mas algumas coisas não dá pra
levar a sério, como essas bandas que pretendem fazer ‘rock de vanguarda’”
“Não
tenho nenhuma identificação com a música, o visual e o comportamento do baiano”
“O dia do rock passou e me perguntaram por que
não parabenizei o dia do rock? É muito simples essa pergunta. Não vejo motivo
algum para comemorar, apenas para chorar. O rock foi preso de baixo de um monte
de lixo e já era”
“O
dinheiro nunca foi fator primordial pra minha carreira. Precisar de grana todo
mundo precisa. Mas vivo há quinze anos de música, nunca fui a sensação do verão
e de Nova só tenho o nome”
“O
Kurt Cobain faz falta pra filha dele! Quando ele deu um tiro na cabeça não deu
pra congelar a imagem e transformá-la em símbolo de rebeldia”
“O meu orgulho ainda é um prato cheio”
“O problema não é o viado e sim a viadagem”
“O
que eu ia fazer lá? Não curto samba, não bebo cerveja nem gosto de travesti.
Sou um cara das antigas, respeito a tradição dos rockers” (Sobre o porquê de
não ir ao desfile de uma escola de samba que homenageou Raul Seixas)
“O rock não morreu, foi apenas no salão de
beleza”
“Pessoas que dizem ser um pouco de cada coisa
acabam sendo nada... uma coisa é certa, ou você é um ou outro. Tenha
identidade, não se esconda atrás de palavras mirabolantes!”
“Por trás de cada sorriso se esconde algum
tipo de dor”
“Prefiro
fazer o primeiro show, pois fico livre logo de ouvir os outros grupos. Tenho
mais o que fazer em casa: é aniversário da minha mulher” (Sobre um show com
Barão Vermelho e Kid Abelha)
“Quando
ele era vivo era chamado de inconveniente. Raul morreu e o que era ofensivo
passou a ser ‘curioso’ e ‘maluquice beleza’. Só que o Raul não está mais aqui
pra mijar no pódio dos cachorros de raça, como costumava fazer” (Sobre as
homenagens a Raul Seixas)
“Se é da lei, então tem um preço”
“Sou ateu. Graças a Deus!”
Nenhum comentário:
Postar um comentário